Preso pela PF (Polícia Federal) na terceira fase da Operação Lesa Pátria, em 27 de janeiro, o empresário da construção civil de Londrina Claudio Mazzia obteve decisão favorável do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para deixar a detenção.
O despacho saiu na noite da última segunda-feira (23). Segundo a defesa, ele vai ser liberado ainda nesta terça-feira (24).
A prisão de Mazzia se deu em caráter preventivo. Ao sair do sistema carcerário de Londrina, ele terá de cumprir medidas alternativas – entre elas, usar tornozeleira eletrônica.
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Embora o inquérito relativo ao suspeito de 69 anos esteja concluído, a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a suspensão do processo por 120 dias para decidir se propõe ou não um acordo de não persecução penal (ANPP).
ENTENDA O CASO
O empresário acabou preso pela PF devido a indícios de envolvimento dele na organização de caravana de Londrina a Brasília para os atos de 8 de janeiro contra a eleição do presidente Lula (PT) – o episódio, por sua vez, resultou em vandalismo e depredação generalizada das sedes dos Três Poderes na capital federal e tem tido uma série de desdobramentos desde então (entre eles, a própria Lesa Pátria, que já acumula 17 fases).
Em entrevista à FOLHA em setembro, o advogado de Mazzia, José Carlos Mancini Júnior, sustentou haver “fragilidade” na investigação relativa ao cliente.
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