O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado André Vargas (sem partido-PR), começará a ouvir as testemunhas na dia 17 de junho.
O relator entrou em acordo com o deputado Sibá Machado (PT-AC), para que se aguarde os 15 dias de prazo para a chegada dos autos da Operação Lava Jato do Supremo Tribunal Federal. Ele espera que o processo seja votado antes do recesso parlamentar.
O relator vai ouvir primeiro as testemunhas de acusação e depois as da defesa. Uma delas, o doleiro Alberto Youssef, foi elencado pelas duas partes e será o último a ser ouvido por Delgado.
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Ele pretende ouvir ainda o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, que teria intermediado as negociações com o laboratório Labogen, o presidente do PT, Rui Falcão, assim como o líder do partido na Câmara, deputado Vicentinho (SP), o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP), que teria sido um dos defensores de Vargas, Bernardo Tosto, dono do jatinho usado por Vargas, que teria sido pago por Youssef, e Leonardo Meireles e Esdras Ferreira, donos do Labogen.
André Vargas se desfiliou do PT, partido pelo qual militou por 24 anos, mas até agora nem ele nem o partido declararam formalmente à Câmara dos Deputados a sua desfiliação.