Os deputados estaduais eleitos em outubro gastaram, somados R$ 26,5 milhões em suas campanhas, numa média, dividindo esse montante pelas 54 campanhas bem sucedidas, de R$ 490 mil por deputado para convencer, ao todo 2,9 milhões que votaram em um dos vencedores, fora os votos de legenda. Assim, na média, cada voto bem sucedido custou R$ 9,12.
Seis de deputados eleitos tiveram campanhas milionárias neste anos. E apenas um, Márcio Pacheco (PPL) gastou menos que R$ 100 mil. Os gastadores da campanha de 2014 foram Ratinho Júnior (PSC), com R$ 3,4 milhões; Ney Leprevost (PSD), que gastou R$ 2,1 milhões; Pedro Lupion (DEM), com R$ 2,05 milhões em gastos; Alexandre Curi (PMDB), R$ 1,4 milhão; Plauto Miró (DEM), R$ 1,3 milhão; e Maria Victória (PP), que gastou R$ 1,08 milhão. Pacheco, que teve a campanha mais humilde, usou apenas R$ 54,9 mil. As outras duas campanhas mais austeras foram de Tercílio Turini (PPS) e Missionário Ricardo Arruda (PSC), com R$ 100 mil em despesas.
No custo por voto, Tercílio teve a campanha mais barata, gastando R$ 2,13 para convencer cada um do seus 47 mil eleitores. Pacheco gastou R$ 2,21 por eleitor e Pastor Edson Praczyk (PRB), R$ 2,38. Já Pedro Lupion, Ney Leprevost e Maria Victória tiveram que empenhar muito mais recursos para convencer seus eleitores. O deputado do DEM, gastou R$ 32,26 para cada um de seus 63,5 mil votos. O presidente do PSD de Curitiba, torrou R$ 29,57 por voto. Já a deputada mais nova da próxima legislatura, filha da vice-governadora eleita, precisou gastar R$ 24,14 para cada um dos 44,87 mil votos que recebeu.