Pelo menos oito moradores de Londrina estão presos em Brasília após os atos de extremismo contra as sedes dos Três Poderes da República ocorridos no último domingo (8).
A identidade dessas pessoas não tem sido revelada por dois motivos, segundo o advogado do grupo, Luiz Fernando Vilasboas: tanto pelo fato de os casos estarem sob sigilo judicial quanto por conta de um pedido das próprias famílias dos indiciados.
Em entrevista à FOLHA, o defensor alegou que, ao menos em relação a quem ele representa, os autos da investigação ainda não contêm provas como fotos e vídeos que demonstrem a participação dos manifestantes em episódios como a depredação de prédios públicos.
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“Tem pessoas que foram até a Praça [dos Três Poderes], mas não chegaram perto de prédios públicos. Ou seja, não houve a individualização do que cada um deles fez para estarem sendo tratados dessa forma.”
Além dos londrinenses, Vilasboas advoga para moradores de cidades da região, como Apucarana e Arapongas, somando cerca de 35 clientes no Paraná (ao todo, são mais de 70 representados por ele).
A faixa etária do grupo vai de 26 a 67 anos, mas quem possui mais de 60 acabou liberado da prisão por conta da idade.