Quanto mais se aproximam as eleições de 2024, maior a quantidade de possíveis candidatos a prefeito de Londrina. Em uma conta preliminar, a lista já supera facilmente os dois dígitos.
Entre os postulantes que se articulam para conquistar espaço na urna está o ex-comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar (PM) da cidade, coronel Nelson Villa Junior.
Em período de férias da corporação (hoje ele atua em Curitiba como diretor de Desenvolvimento, Tecnologia e Qualidade), Villa disse em entrevista exclusiva à FOLHA na última semana que procura emplacar um perfil “outsider” da política para um eventual ingresso no pleito.
Leia mais:
Tiago Amaral anuncia equipe de transição de governo em Londrina
Deputado federal lança livro e documentário sobre dívida pública brasileira nesta quinta-feira
Entenda como a vitória de Trump deve afetar o Brasil, com mais protecionismo e cerco a importados
Brasil terá 52 prefeitos apoiados por PT e PL, incluindo vice de sigla rival
“DIREITA, MAS NÃO RADICAL”
“Venho de uma família humilde, não pertenço a nenhum clã [político] [...] Sou de centro-direita, uma pessoa conservadora, mas não radical. Não gosto de polarizações, extremismos”, afirmou o oficial.
Prestes a se aposentar, o ex-titular do maior batalhão da PM em Londrina está impedido legalmente de se filiar a um partido político. Quando puder, o destino será o PSDB.
Segundo Villa, uma aliança com o PT – como se tem comentado em nível estadual por lideranças petistas como o presidente da sigla no Paraná, Arilson Chiorato – é algo fora de cogitação para os quadros tucanos locais.
“Digo resolutamente que não procede essa informação. A orientação do partido vai no sentido inverso. O PSDB não vai se associar em momento nenhum com o PT justamente porque o PT está enviesado para a esquerda e a nossa proposta é de centro-direita.”
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA
Para o coronel, o prefeito Marcelo Belinati (PP) “vem fazendo um bom trabalho, mas muitas coisas podem melhorar.” Ele defendeu mais fomento à cultura, ampliação da prática esportiva e atração de indústrias, já que, na sua visão, “não adianta ter grandes obras na cidade se você não faz o básico.”
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: