Um eventual aumento para o limite constitucional de 25 vereadores na CML (Câmara Municipal de Londrina) resultaria em uma fatia de ao menos R$ 3.472.613,28 a mais no orçamento do Legislativo local. O cálculo feito pela FOLHA leva em conta o atual salário bruto dos parlamentares (R$ 13.636,59) e a verba mensal disponibilizada para cada gabinete contratar até cinco assessores (R$ 34.594,15).
Uma possível modificação no número de 19 assentos, embora não oficializada via projeto de resolução da Mesa Executiva, já tem circulado em bastidores da Casa. O presidente Emanoel Gomes (Republicanos) pretende colocar a proposta em votação durante o segundo semestre.
“A cidade cresceu muito. São 555 mil habitantes, é um orçamento de R$ 2 bilhões e 500 milhões. Tudo que acontece em Londrina passa pela Câmara de Vereadores”, alegou Gomes em entrevista coletiva nesta quinta-feira (13).
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O presidente justificou que há um “movimento de mudança” em outros legislativos, mencionando casos como o de Maringá, cujos parlamentares decidiram que, a partir da próxima legislatura, as vagas passarão de 15 para 23. Em Londrina, por ora, só há especulações a respeito da quantidade a ser sugerida para valer de 2025 em diante.
“Há fake news dizendo que vereador trabalha duas vezes por semana, que é terça e quinta [dias das sessões ordinárias]. É mentira, nós trabalhamos de segunda a segunda, a sociedade que acompanha a Câmara de Vereadores sabe disso”, declarou Gomes.
Dentro do orçamento global de R$ 2,8 bilhões do município em 2023, a CML reservou um montante total de R$ 51 milhões – mas, caso fosse considerada a garantia constitucional de 4,5% na peça orçamentária da cidade, o valor poderia chegar a R$ 71,4 milhões.
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