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Sanciona ou veta?

Belinati não garante sanção de aumento salarial de secretários de Tiago Amaral

Pedro Marconi - Grupo Folha
27 dez 2024 às 14:19

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- Vivian Honorato/N.com
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A poucos dias de finalizar o segundo mandato à frente da Prefeitura de Londrina, o prefeito Marcelo Belinati (PP) tem uma decisão a tomar que vai impactar de forma direta a próxima administração, que será liderada por Tiago Amaral (PSD). Está nas mãos da atual gestão a análise do projeto de lei que aumenta o salário do secretariado municipal e do vice-prefeito de R$ 14,4 mil e R$ 9,1 mil, respectivamente, para R$ 21,9 mil a partir do ano que vem.


O texto foi aprovado na Câmara a toque de caixa na semana passada a pedido do futuro chefe do Executivo, que alegou dificuldade em encontrar pessoas qualificadas para as funções com a remuneração de hoje. Existe um receio da equipe do prefeito eleito de que se a legislação não for sancionada neste ano poderá haver questionamentos futuros. Em entrevista à FOLHA na quinta-feira (26), Tiago disse acreditar que Belinati vai aprovar o texto, que ele será “republicano”.

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No entanto, o atual dono da caneta é mais contido sobre esta expectativa. A promessa, de acordo com Belinati, é de uma deliberação técnica. “O projeto chegou na quinta na prefeitura. Antes de chegar até mim passa por uma análise da equipe técnica da prefeitura. Vou aguardar essa análise”, afirmou. “Sob o ponto de vista político, foi uma iniciativa do prefeito que vai entrar, que a cidade elegeu de forma legítima. Ou seja, o que está em pauta vai ser para a administração dele. O que me cabe é analisar a tecnicidade do projeto”, acrescentou.

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Em Maringá (Noroeste), a política da boa vizinhança foi deixada de lado. Nesta sexta-feira (27), o prefeito Ulisses Maia (PSD) vetou o projeto de lei que previa aumento salarial para prefeito, vice e secretários, o que valeria para a gestão do prefeito eleito Silvio Barros (PP) a partir do ano que vem. Ele alegou que sociedade maringaense foi contrária à iniciativa. O vencimento do secretário na cidade iria, por exemplo, de R$ 17,9 mil para R$ 19,8 mil.


Marcelo Belinati frisou que se caso adotar a mesma postura, a Câmara terá a prerrogativa de derrubar a vedação. “Também tenho que ler os pareceres jurídicos da Câmara de Vereadores e com calma decidir se sanciono ou se veto. É importante que as pessoas saibam que se caso vetar o projeto volta para a Câmara e ela derruba. É feita uma sessão e os vereadores vão analisar o veto e com dez votos se derruba”, despistou.


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