Um instrutor de artes marciais de Londrina foi alvejado por arma de fogo disparada por um policial militar fora de seu horário de serviço na noite de sábado (23), em um estabelecimento da região central que costuma atrair grande público nas noites londrinenses. De acordo com o BO (Boletim de Ocorrência), o disparo teria sido efetuado após um desentendimento.
O caso ocorreu por volta das 22h40, na Rua Espírito Santo, e está sendo investigado pela Polícia Civil e também pela própria corporação.
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Segundo o boletim de ocorrência, a confusão começou na fila do caixa. Testemunhas disseram à PM que um homem de 46 anos teria agredido inicialmente outro cliente e, em seguida, se envolvido em discussão com um policial militar que também estava no local. Durante o conflito, o PM foi empurrado e caiu da escada.
Ainda de acordo com o BO, o policial militar relatou que, enquanto aguardava no caixa, foi abordado pelo instrutor, que teria perguntado: “Você não lembra de mim?”. Ao responder que não, o policial disse ter sido surpreendido com um soco no rosto e, em seguida, empurrado escada abaixo. Após a queda, já no piso inferior, o PM afirmou ter se identificado como policial, mas mesmo assim teria sido novamente ameaçado. Nesse momento, sacou a arma de fogo e efetuou um disparo, atingindo o instrutor na região abdominal.
Equipes do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência) e do Samu (Srviço d Atendimento Móvel de Urgência) atenderam a ocorrência e encaminharam a vítima ao hopital, onde permanece internada, sedada e sob escolta policial para futura oitiva.
Procurado por meio da assessoria de imprensa na manhã desta segunda-feira (25), o Hospital Evangélico não informou a atual situação de saúde da vítima, devido às exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
O policial militar envolvido foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos. A arma utilizada foi apreendida, e a documentação da ocorrência foi lavrada.
O Comando do 5º BPM (Batalhão da Polícia Militar) informou que instaurou um IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar as circunstâncias do disparo. Paralelamente, a Polícia Civil também abriu investigação.
Ainda segundo o policial, outros colegas de farda que estavam no estabelecimento também foram alvo de agressões.
A reportagem tenta contato com familiares e amigos do instrutor de artes marciais para saber de seu estado de saúde e obter a versão deleou de pessoas próximas que presenciaram o ocorrido.
Bar repudia a violência
A administração do bar publicou um posicionamento em sua página institucional no Instagram em que repudia “veementemente”o ato de violência ocorrido no estabelecimento. “Trata-se de um episódio isolado, lamentável e totalmente imprevisível, que em nada condiz com os valores que cultivamos e promovemos diariamente em nossos espaços”, diz a nota.
A nota ainda diz que compromisso do estabelecimento “sempre foi e continuará sendo oferecer um ambiente acolhedor, seguro” para clientes,funcionários e parceiros e que colabora integralmente com as autoridades competentes para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
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