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À conselheira espiritual

'Vim malhar, ele tá mortinho', teria escrito suspeita de envenenar namorado

Folhapress
10 jun 2024 às 09:55

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- Reprodução
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A psicóloga Júlia Pimenta, suspeita de matar o namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond, falou com sua "conselheira espiritual", Suyany Breschak, logo depois do crime, quando foi à academia e afirmou que a vítima estava morta. A informação foi revelada pelo namorado de Suyany em entrevista exibida neste domingo (9) pelo Fantástico, da TV Globo.

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"Eu vim aqui malhar, estou aqui malhando, e ele está lá em cima, mortinho", teria dito Júlia em mensagem a Suyany. Segundo o namorado da "conselheira espiritual", que também se diz "cigana", foi a própria Suyany que comentou sobre o conteúdo da conversa entre as duas.

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Namorado confirma que Suyany ajudou Júlia a matar Luiz Marcelo. O rapaz disse à TV Globo que viu o momento em que as duas moeram o remédio usado para envenenar Luiz Marcelo. "Elas pegaram esses pozinhos do remédio, colocaram tipo num saquinho de sacolé. Dava um nó, guardou", contou.


Delegado diz acreditar que Suyany foi a mandante do crime. "Porque a Suyany tinha um poder muito grande de influência sobre a Júlia. A própria Suyany se denominava mentora espiritual da Júlia", afirmou ao Fantástico o delegado Marcos Buss, responsável pela investigação. Nesta semana, ao UOL, Buss já havia dito que a versão apresentada pela "cigana" foi desmentida por testemunhas ouvidas na quinta-feira (6).

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"Eu não sabia que ela [Suyany] era capaz de fazer uma coisa dessa, de auxiliar alguém a matar outra pessoa. Eu não tinha noção disso. (...) Ela falou que ajudou a Júlia. Ajudou a Júlia com o negócio dos remédios, instruindo ela [sic] a fazer as coisas.", disse o namorado de Suyany Breschak, em entrevista à TV Globo


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Resquícios de morfina foram encontrados no estômago de Luiz Marcelo Antônio Ormond, empresário morto após suposto envenenamento no Rio de Janeiro.


Relembre o caso

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Luiz Marcelo foi encontrado morto no dia 20 de maio. Vizinhos sentiram um cheiro forte vindo do apartamento e acionaram a polícia. Segundo laudo do IML (Instituto Médico-Legal), o empresário morreu de três a seis dias antes de o corpo ser encontrado. A causa da morte foi inconclusiva, mas a polícia suspeita de envenenamento.


Empresário havia sido visto pela última vez em 17 de maio. Câmeras de segurança registraram o momento em que Luiz Marcelo e Júlia deixaram a piscina e entraram no elevador. As imagens mostram que ele segura um prato e ela, uma cerveja. Em determinado momento, eles se beijaram.


Conselheira espiritual de Júlia foi detida em Cabo Frio (RJ). Suyany Breschak contou à polícia que Júlia matou Luiz Marcelo com um brigadeirão envenenado. Ela, que também teria ajudado Júlia a vender alguns bens da vítima, ainda acusou a suspeita de ser garota de programa e manter um relacionamento com outro homem, além de Luiz Marcelo.


Júlia se entregou à polícia na noite do último dia 4. Na delegacia, a suspeita conversou com a mãe, com o padrasto e com a advogada Hortência Menezes, que disse que a psicóloga "está assustada, mas vai colaborar" com a polícia.


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