Três pessoas foram indiciadas pelo assassinato de Herold Alexandre de Andrade, encontrado morto em uma casa do residencial Flores do Campo, em Londrina, no dia 10 de abril. As investigações da Polícia Civil apontam que ele foi executado pelo “tribunal do crime” de uma facção criminosa.
Segundo o titular da Delegacia de Homicídios, João Reis, as investigações apontam que Andrade foi executado após o rumor de que teria abusado sexualmente de uma mulher da região também foi usado como desculpa para o “julgamento”. “Mas, esse estupro não aconteceu”, diz o delegado.
A mulher teria propagado o boato no bairro porque tinha interesse amoroso não correspondido por Andrade, mas, de acordo com Reis, no momento do suposto abuso, Andrade estaria trabalhando.
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Além disso, ele teria tornado desafeto de um dos líderes da facção na região, apelidado de Jamaica, porque negou-se a trabalhar para o tráfico de drogas.
A vítima foi executada por Jamaica e dois “disciplinas” (pessoa responsável por manter os associados da facção “na linha”), uma mulher apelidada de Faixa Rosa e um homem chamado popularmente de Anjo da Noite. Todos estão detidos.
Andrade foi executado por asfixia com um cabo de energia elétrica e uma sacola. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.