Um homem e duas mulheres denunciados pelo MPPR (Ministério Público do Paraná) pela prática de latrocínio contra um idoso foram condenados nesta segunda-feira (14) em Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro do Paraná. Roque Miguel Bronqueti, a vítima, foi encontrado morto com pés e mãos amarrados no Rio Tibagi no dia 6 de janeiro, em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina).
De acordo com a denúncia apresentada no início de janeiro, uma das mulheres se aproveitou da relação de confiança que tinha com o idoso para praticar o crime, junto com os outros acusados, na residência da vítima, que foi golpeada na cabeça com um objeto.
Em seguida, o idoso foi amarrado e jogado pelos acusados no rio Tibagi, onde o corpo foi localizado alguns dias após seu desaparecimento.
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Entre os objetos levados pelos criminosos, estavam uma caminhonete, um televisor e dinheiro em espécie em quantia que não foi possível especificar. Um quarto suspeito de participar do crime faleceu durante as investigações. Os três réus foram presos poucos dias após o crime e permanecerão detidos para cumprimento da sentença, da qual ainda cabe recurso.
As duas mulheres, de 19 e 22 anos, receberam respectivamente penas de 21 anos e 3 meses e de 26 anos e 3 meses de reclusão. O homem foi apenado com 24 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão – todas as penas em regime inicial fechado.
Entenda o caso
O corpo de Bronqueti foi encontrado na tarde do primeiro sábado do ano, no Rio Tibagi. A identidade só foi confirmada no dia seguinte pelo IML (Instituto Médico-Legal) de Londrina e o laudo pericial não indicou a presença de cortes ou perfurações, o que indicaria morte por afogamento.
Com a confirmação da identidade, a Polícia Civil deixou de tratar o caso como desaparecimento e passou a apurar como latrocínio. Na segunda-feira, 8 de janeiro, a caminhonete dele foi encontrada no Residencial do Café, na zona norte de Londrina. Além do veículo, dinheiro e outros pertences desapareceram da casa da vítima, segundo a polícia.
Na quarta-feira (10), Claudiane Piedade Machado, a então companheira do idoso, que estava desaparecida, foi localizada em uma propriedade rural em que os pais dela trabalham, a cerca de 80 quilômetros de Wenceslau Braz. Ela teria dito à polícia que se isolou no sítio por ser dependente química. Na época, ela prestou depoimento sobre seu desaparecimento e foi liberada.
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