A 3ª Vara Criminal de Londrina, no Norte Central do estado, condenou a 42 anos e 7 meses de prisão um homem denunciado pelo Ministério Público do Paraná por envolvimento na morte de Paulo Sérgio Bartholomeu, diretor do Colégio Estadual de Guaravera (distrito de Londrina), ocorrida no fim de 2022. Ele foi acusado pelo crime de extorsão – qualificada pela restrição da liberdade da vítima e pelo resultado morte –, ocultação de cadáver e incêndio.
De acordo com as apurações do caso e a ação penal proposta pela 16ª Promotoria de Justiça de Londrina, o réu e ao menos um outro indivíduo torturaram e obrigaram o diretor escolar a repassar-lhes seus dados bancários para que pudessem realizar operações financeiras, retirando dinheiro da conta da vítima. Em seguida, mataram-na com golpes de faca e atiraram seu corpo em um córrego nas proximidades de Tamarana, município vizinho. Por fim, ainda incendiaram o veículo do diretor.
O réu está preso preventivamente há nove meses e deverá cumprir a pena em regime fechado. Um irmão dele também foi denunciado pelo Ministério Público pelo crime de receptação, uma vez que teria recebido em sua conta bancária valores obtidos com a extorsão praticada contra o diretor escolar.
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Embora tenha recebido o dinheiro, não havia indícios de que ele tivesse envolvimento nos acontecimentos que resultaram na morte da vítima, razão pela qual ele não foi denunciado por tal fato. Para ele, o processo está atualmente suspenso porque aceitou a suspensão condicional do processo em virtude do preenchimento dos requisitos legais.
Um terceiro indivíduo que teria participação na morte do diretor não foi identificado até o momento.