Três suspeitos pelos assassinatos do policial militar José Osni Pigatto, de 52 anos, e de sua namorada, Luci de Fátima Galvão Bulek, de 55, cometidos na noite de terça-feira (15), foram mortos em confrontos com a Polícia Militar (PM) nesta quinta (17). As trocas de tiros ocorreram durante a manhã e a tarde, em Ponta Grossa (Campos Gerais).
Segundo a PM, a partir de denúncias anônimas foi possível localizar, por volta das 11h, dois suspeitos, sendo dois menores, de 13 e 15 anos, que estavam em uma casa localizada na rua Ferdinando Mathias Muller, no bairro Uvaranas.
Uma equipe da Agência Local de Inteligência (ALI) foi até o local para verificar os fatos. Ao chegarem à residência, os adolescentes desobedeceram a ordem de abordagem e atiraram contra os policiais. Os dois foram atingidos durante o confronto e morreram no local.
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Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) de Ponta Grossa e duas armas utilizadas pelos menores foram apreendidas.
Em seguida, por volta das 13h45, um grupo de agentes foi ao Residencial Costa Rica para diligências. Durante a operação, um rapaz fugiu e, durante a perseguição, atirou contra os policiais. Outro confronto ocorreu e o indivíduo morreu no local após ser atingido no peito.
Segundo a PM, o rapaz tinha 20 anos e também é suspeito de ter envolvimento na morte do policial e sua namorada. Com ele foram apreendidos um revólver e munições. Seu nome ainda não foi divulgado.
Além dos dois confrontos, a polícia informou que um homem foi preso e uma adolescente foi apreendida, também acusados de envolvimento no crime.
Crime
O policial militar e a namorada foram encontrados mortos perto da Represa dos Alagados, em Ponta Grossa, na tarde de quarta-feira (16).
De acordo com a Polícia Civil, os dois estavam amarrados e com marcas de disparos. Ainda de acordo com a polícia, os dois estavam juntos, na noite de terça-feira (15), conversando em uma caminhonete estacionada no bairro Jardim Carvalho. Eles foram assaltados e sequestrados pelos criminosos.
As investigações tiveram início quando o filho de um dos dois relatou à polícia que a seguradora do veículo entrou em contato dizendo que a caminhonete estava em Guaíra (Oeste).
Graças à presença de um GPS instalado na caminhonete, foi descoberto que o veículo passou perto do local em que os dois foram encontrados. A polícia informou que os assassinos tentaram esconder os corpos com galhos em mata fechada.
(Com informações do Diário dos Campos e do G1)