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VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Policial que acusa major de assédio sexual diz se sentir 'amedrontada e intimidada'

Heloísa Gonçalves - Redação Folha
19 set 2025 às 09:58

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Arquivo Folha
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Uma policial lotada no 4° Batalhão de Polícia Militar em Maringá (Noroeste), fez uma denúncia de assédio sexual contra um major, afirmando que a situação que ela está passando se repete em outras unidades da corporação pela cidade.


Sem se identificar, alegou que o oficial sempre envia mensagens a ela e insiste na investida sexual pessoalmente. “(Ele) me encontra no pátio do batalhão e sempre com piadas de como eu ‘estou bem’, como estou ‘malhando’. Fazendo piadas e brincadeiras sexuais, sendo que nunca dei moral pra esse pervertido, mas ele aproveita a função de comando para fazer isso”, relatou.

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A profissional se queixou de outra situação específica que teria ocorrido recentemente, em que o superior teria convocado somente policiais femininas para uma instrução de defesa pessoal, “coisa que nunca vi”, pontuou a mulher. “Ele era o instrutor, ficava encostando as partes íntimas em mim e também em outras pfens. Esse escrot* não pode continuar com isso. Me sinto invadida, amedrontada e intimidada”.


Conforme a Relação de Servidores do Portal da Transparência do Governo do Estado, o major ingressou na PM (Polícia Militar) em 1999. A área de atuação do 4° Batalhão abrange 12 municípios, sendo subordinado ao 3º Comando Regional de Polícia Militar.

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'Acontece em outros lugares'


A policial garantiu que outros oficiais da PM também abusam de suas posições de poder na cidade, pedindo que o “padrão” acabe, porque “é um absurdo”. “Eu e outras pfens vamos na imprensa e jogar tudo no ventilador se isso não tiver fim. Não aguentamos mais essa situação. Não entrei na polícia pra ser assediada, entrei pra defender a população desse tipo de vagabundo. Basta!”, finalizou a mulher.

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