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ESTELIONATO

Polícia prende três suspeitos de praticar golpe do aluguel em Cambé

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
03 dez 2025 às 10:46

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Foto: Reprodução
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A Polícia Civil de Cambé prendeu na manhã desta quarta-feira (03) três pessoas suspeitas de integrarem um grupo criminoso voltado a aplicar o chamado ‘golpe do aluguel’. A polícia já identificou ao menos quatro vítimas no município, mas a suspeita é de que o número seja ainda maior. 


O delegado de Cambé, Paulo Henrique Costa, explica que a primeira vítima procurou a delegacia há cerca de três meses para relatar que tinha visitado um imóvel para locação e, após pagar um determinado valor para firmar o contrato, o suposto responsável pelo imóvel desapareceu. 

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Durante a investigação, foi identificado que em todos os casos o contato com os golpistas foi feito através de anúncios nas redes sociais. Durante o contato, os estelionatários se identificavam como responsáveis pelos imóveis e já pediam documentos das pessoas para redigirem o contrato na tentativa de demonstrar a seriedade do negócio.


“Posteriormente, essas pessoas iam até os imóveis para fazer as visitações e havia sempre quem as recebia, que tinha a chave do imóveis e abria”, detalha. Com a certeza de que o local era uma boa opção para alugar, as vítimas faziam o pagamento de um sinal para firmar o contrato. A partir daí, os golpistas encerram o contato. 

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O delegado explica que os golpistas tinham acesso às chaves das residências porque iam até as imobiliárias e demonstravam interesse em comprar ou alugar um imóvel. Com isso, faziam o cadastro e retiravam as chaves para, supostamente, visitarem as casas. 


Com isso, Costa detalha que eles faziam cópias das chaves e fotos das casas para anunciarem nas redes sociais por um valor um pouco mais abaixo do praticado nas imobiliárias. As chaves originais eram devolvidas. 

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Ele explica que cada imobiliária trabalha de uma forma diferente, mas que permitir a visitação sem a presença de um corretor é algo que vem facilitando a ação desses criminosos. Além disso, o delegado garante que as imobiliárias não têm qualquer tipo de participação no crime. 


Os golpistas se apresentavam como proprietários do imóvel ou como funcionários da imobiliária. “Eles faziam tudo o que fosse possível para ludibriar as pessoas que eles queriam captar para receber a vantagem financeira”, afirma. 

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Dos três mandados de prisão expedidos, um foi cumprido em Cambé, outro no Vivi Xavier, na zona norte de Londrina, e o terceiro já estava preso. Costa afirma que o mesmo golpe fez vítimas em Londrina e em Ibiporã, sendo que a suspeita é que eles integrem o mesmo grupo criminoso. 


Segundo o delegado, cada vítima teve um prejuízo médio de R$ 1 mil, valor respectivo a, supostamente, a primeira parcela do contrato de locação. “O que chamou bastante atenção é que as vítimas eram de uma classe social não tão abastada e que nós percebemos que eram pessoas que não tinham muito traquejo com a questão de contratos e negócios”, explica, acrescentando que os criminosos devem ser indiciados por estelionato e, também, por associação criminosa. 

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O delegado afirma que a investigação deve seguir, já que existe a suspeita de que mais pessoas participem do golpe. Além disso, ele orienta que outras vítimas procurem a delegacia para registrar o boletim de ocorrência.


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