A Polícia Civil de Arapongas finalizou o inquérito da morte de Adan Cristiane Lourenço, 36 anos, assassinada com uma facada no tórax na tarde do dia 3 de julho deste ano na praça da Igreja Matriz e indiciou Gilmar Mezzacasa, 55, pelo crime. Ele, que admitiu ser o autor, será processado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e delito contra cônjuge, companheiro ou parente até terceiro grau e continua preso na cadeia pública da cidade.
A mulher até foi levada pelo Samu até o Honpar (Hospital Norte do Paraná), mas morreu logo depois. Gilmar foi preso pela Guarda Municipal. E foi com uma câmera de segurança da corporação instalada na Praça Pio XII que o delegado Ricardo Jorge, responsável pelo inquérito, reuniu informações importantes para a investigação. As imagens anexadas ao processo criminal mostram Mezzacasa tirando uma faca da cintura e avançando contra Adan.
Depois de ser atacada, ela tentou se esquivar de mais investidas e se escondeu em um quiosque da praça. De jaqueta jeans azul e camiseta laranja, Gilmar se afasta, pega seus pertences que estavam em uma mesa e "vai embora como se nada tivesse acontecido", como escreveu o delegado no relatório de gravações que o Bonde teve acesso. Na delegacia após ser preso, contou que esfaqueou a vítima "porque ela sempre que o via ficava pedindo cigarro e dinheiro".
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Agora, o Ministério Público pode ou não oferecer denúncia do caso.