Dois policiais militares foram presos na noite da última quarta-feira (12), em Londrina, durante uma operação das polícias Militar e Federal. Os agentes são suspeitos de escoltar uma carga de mais de dois mil aparelhos celulares que entraram de maneira irregular no país. Os policiais, que são lotados em Foz do Iguaçu (Oeste), foram presos e, agora, tiveram a prisão preventiva decretada. “É uma situação que nós não toleramos”, afirma o coronel Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Estado de Segurança Pública, complementando que as provas do crime são claras.
A declaração do secretário foi dada nesta sexta-feira (14), em Londrina, onde esteve para uma reunião com forças de segurança da região.
Segundo ele, os dois agentes vão ser encaminhados para o 29° Batalhão de Polícia Militar, em Piraquara (Região Metropolitana de Curitiba), que é o batalhão prisional da PM. “A secretaria não compactua com esse tipo de atitude, nem tampouco a polícia”, ressalta. Ele garante que pediu celeridade no procedimento de exclusão dos agentes. A investigação do caso segue com a Polícia Federal.
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Teixeira afirma que esse é um desvio de conduta que não representa nenhuma das forças policiais. “As policiais fazem o que nós estamos mostrando aqui, que é redução de feminicídio, de homicídio, de roubo, então nós não podemos pautar a nossa avaliação sobre as policiais com base em pessoas travestidas de policiais para cometerem crimes”, aponta, complementando que “essas pessoas não representam a segurança pública do estado do Paraná”.
