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No oeste do Estado

PF 'desbarata' quadrilha de contrabando de cigarros que pagava propina para policiais no PR

Redação Bonde
20 jul 2023 às 16:03
- Divulgação/PF
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (20), na região Oeste do Paraná, uma operação para desarticular uma organização criminosa que vinha atuando na importação, transporte, depósito e comercialização de cigarros contrabandeados na região de fronteira com o Paraguai. Entre os investigados, estão policiais que facilitariam a passagem de batedores e caminhões de cigarros, evitando que fossem abordados em três postos de fiscalização de rodovias no Estado.


Foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Umuarama 20 mandados de busca e apreensão e sete de prisão, para cumprimento nas cidades de Umuarama, Tamboara, Paranavaí, Diamante do Norte e Cruzeiro do Oeste.

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A ação, que contou com o auxílio da Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Paraná, mobilizou cerca de 100 policiais federais e militares. A investigação perdurou por cerca de sete meses e, durante este período, a Polícia Federal conseguiu identificar e vincular vários carregamentos de cigarros paraguaios com as atividades da organização criminosa.

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De acordo com a PF, a quadrilha era baseada em Umuarama, onde residiam os principais líderes e operacionais do grupo. A investigação indica que eles seriam responsáveis por trazer o material contrabandeado para o Brasil e o esconder em galpões espalhados pela cidade. Após alguns dias guardados, eram levados para os grandes centros do País.

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O grupo também manteria empresas de fachada que eram utilizadas tanto para a lavagem do dinheiro obtido com a operação criminosa quanto para o registro e transferência dos veículos que levavam os carregamentos. Além disso, ainda de acordo com a PF, os suspeitos mantinha um esquema de pagamento de propina a policiais militares rodoviários.


Bens bloqueados


Além dos mandados de busca e de prisão preventiva, com o objetivo de descapitalizar a Organização Criminosa, foi determinado o sequestro de bens móveis e imóveis ligados a dez investigados e o bloqueio de contas em nome das pessoas físicas e jurídicas vinculadas à quadrilha - em especial, dos líderes, que ostentavam patrimônio significativo. A medida tem o objetivo de impedir que o grupo volte a atuar, bem como assegurar o ressarcimento dos prejuízos causados por sua atuação.


O material apreendido nas buscas será submetido a perícia e análise por parte da Polícia Federal. Os envolvidos devem responder por contrabando, comércio, depósito e transporte de cigarros contrabandeados, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 23 anos de prisão.

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