A Polícia Federal cumpre, na manhã desta sexta-feira (7), três mandados de busca e apreensão contra uma pessoa de Londrina suspeita de enviar passaportes estrangeiros falsificados para endereços nos Estados Unidos e países da Europa. A operação Imitatio Veri (imitação da verdade, em latim) investiga os crimes de falsificação de dinheiro público e lavagem de dinheiro.
Foram apreendidos, no âmbito da operação, veículos nacionais e importados e até uma moto aquática. Nos locais visitados, foram encontrados documentos falsos do Brasil e de outros países e placas de metal utilizadas para a impressão das falsificações.
De acordo com as investigações, os envios dos passaportes teriam começado em abril de 2024, por meio de uma empresa de transporte internacional. O suspeito também seria dono de uma empresa de fachada, com capital social irrisório, em nome da qual teria registrado veículos novos de luxo, adquiridos com recursos de origem suspeita.
Leia mais:

Homens são agredidos na cabeça em Arapongas

Power Rangers' prendem homem com 7 celulares em bloco no Carnaval de SP

Motorista é preso com 635kg de maconha em Santo Antonio da Platina após perseguição

Operação Lei Seca: PM aborda 124 pessoas e apreende seis veículos em Londrina
As remessas foram interceptadas em inspeções regulares da empresa de courrier (encomendas) localizada em São Paulo (SP). As postagens eram feitas em Londrina e tinham como destinatários pessoas residentes no exterior, a maioria de nacionalidade brasileira. Foram cerca de vinte apreensões, ocorridas em datas diferentes, sendo que em algumas encomendas havia mais de um passaporte falso. Em alguns casos, a foto era da mesma pessoa, embora os nomes grafados nos documentos fossem diferentes.
Até o momento foi identificada a confecção de passaportes falsos de países europeus, tais como Portugal, Itália, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Irlanda.
A operação foi batizada de “imitativo veri”, expressão do Latim que significa “imitação da verdade” e que está ligada à noção de falsificação de boa qualidade, com potencial de enganar as pessoas.
As penas máximas dos crimes investigados, somadas, podem superar os 16 anos de prisão.
