A PCPR (Polícia Civil do Paraná) orienta a população com informações para evitar o golpe da falsa venda nas redes sociais e o que fazer caso seja vítima. O golpe é praticado após o criminoso invadir o perfil na rede social e oferecer diversos produtos falsos com o intuito de atrair outras vítimas.
Neste tipo de golpe, são feitas publicações anunciando produtos com preços muito abaixo dos oferecidos no mercado e em ótimo estado de conservação. Os golpistas iniciam as negociações a partir do momento em que aparecem interessados, ou seja, conhecidos da pessoa que perdeu o acesso da rede social.
“Durante a negociação, os suspeitos oferecem o produto com um preço bem barato. Por exemplo, uma televisão que custa R$ 5 mil é ofertada por R$ 2 mil. A vítima aceita, realiza o pagamento por pix ou transferência bancária, porém não recebe o produto, ficando no prejuízo”, explica o delegado da PCPR José Barreto.
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É necessário desconfiar caso algum contato esteja oferecendo produtos nas redes sociais com a história que quer se desfazer de alguns objetos ou que precisa do dinheiro para viajar, por exemplo. Além disso, o delegado ressalta que o cidadão deve ficar em alerta durante a negociação e conferir se o nome da conta para transferência bancária é o mesmo nome do conhecido.
“Na dúvida, entre em contato com a pessoa por telefone, chamada de vídeo, ou marque um encontro pessoalmente para garantir que ela esteja realmente querendo vender o produto anunciado”, afirma Barreto.
Para evitar que a rede social seja invadida, é importante desconfiar de qualquer link recebido e não clicar.
Outra dica é habilitar a verificação em duas etapas, de preferência por meio de um aplicativo autenticador. Com essa verificação, caso a pessoa clique no link, o cibercriminoso irá precisar do código para invadir a conta.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
Caso seja vítima do golpe, o cidadão deve imediatamente fazer um Boletim de Ocorrência. O registro pode ser realizado via internet, no site da PCPR, de forma rápida e evitando deslocamentos desnecessários. Caso deseje, a confecção do documento pode ser feita de forma presencial na delegacia mais próxima.
A vítima também deve avisar seus contatos, por meio de outros aplicativos ou telefone, que o perfil da rede social foi hackeado para que ninguém possa cair no golpe e transferir dinheiro para os criminosos.
O delegado recomenda ainda juntar todas as provas na hora de registrar o B.O, contribuindo com o andamento das investigações.
“Colocar o máximo de dados disponíveis, qual a conta bancária da transferência, qual o perfil invadido e utilizado para enganar a vítima, e demais informações como data e hora do fato auxiliam no esclarecimento dos fatos por parte da polícia civil”, conclui.