Polícia

Operação da Polícia Federal de Londrina mira homens suspeitos de armazenar e distribuir pornografia infantil

10 set 2025 às 12:43

A PF (Polícia Federal) de Londrina deflagrou nesta quarta-feira (10) a Operação Infância Protegida para combater crimes relacionados ao abuso sexual infantil. A ação é fruto de uma investigação que busca o combate permanente de crimes de produção, armazenamento e distribuição de material com pornografia infantil em Londrina e região.


Ao todo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo um em Londrina e outro

em Rolândia. Os investigados são: um homem de 36 anos, casado e que trabalha em uma fábrica em Rolândia; e outro de 59 anos, casado, autônomo, residente em Londrina. Os dois homens não possuem antecedentes criminais.


Durante a operação, foram apreendidos celulares e HDs que passarão por perícia. Além do crime de armazenamento, também serão apurados os crimes de aliciamento, produção e

compartilhamento referentes a abuso sexual infantil. A PF também ressaltou que os atos de adquirir, possuir ou armazenar fotografias, vídeos ou qualquer tipo de registro de abuso sexual infantil são punidos com pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa, sendo considerado crime hediondo e sem direito à fiança.


Embora o termo "pornografia" ainda seja utilizado na legislação brasileira (art. 241- E da Lei

nº 8.069, de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente) para definir "qualquer situação que

envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição

dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais", a

comunidade internacional entende que o melhor nessas situações é referir-se a crimes de "abuso

sexual de crianças e adolescentes" ou mesmo "violência sexual de crianças e adolescentes", pois

a nomenclatura ajuda a dar dimensão da violência infligida às vítimas desses crimes tão

devastadores.


Além disso, a Polícia Federal alerta aos pais e aos responsáveis sobre a importância de

monitorar e orientar os filhos no mundo virtual e físico, protegendo-os dos riscos de abusos

sexuais. Conversar abertamente sobre os perigos do mundo virtual, explicar como utilizar redes

sociais, jogos e aplicativos de forma segura e acompanhar de perto as atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção. 


Estar atento a mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do computador, pode ajudar a identificar situações de risco. É igualmente importante ensinar às crianças e adolescentes como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais, reforçando que podem e devem procurar ajuda. A prevenção é a maneira mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes, e a informação continua sendo um instrumento capaz de salvar vidas.



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