Polícia

Nucria prende quatro por abuso sexual e tortura de menores em Londrina

22 jun 2015 às 15:40

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crime (Nucria) realizou a prisão de quatro pessoas acusadas de praticar delitos contra menores de 14 anos em Londrina. Três homens foram detidos por suspeita de estupro de vulnerável, e uma mulher, de 42 anos, acabou presa sob a acusação de maltratar uma criança.

A 6.ª Vara Criminal de Londrina expediu, no total, treze mandados de prisão preventiva, mas os policiais do Nucria conseguiram cumprir apenas quatro deles. Os outros nove suspeitos, também acusados de estupro de vulnerável, foram procurados em seus respectivos trabalhos e residências, não foram encontrados, e, por isso, são considerados foragidos. Um deles, por exemplo, estaria morando no estado do Pará. Os mandados foram cumpridos na última quinta-feira (18), mas as prisões só foram divulgadas pela Polícia Civil nesta terça (22).


De acordo com informações do Nucria, um dos suspeitos presos foi encontrado em Ibiporã (região metropolitana de Londrina). O homem teria se mudado para o município vizinho com o objetivo de fugir da polícia. Ele é acusado de abusar sexualmente de suas quatro enteadas, de 4, 6, 8 e 12 anos.


Os outros dois detidos, conforme a polícia, também teriam abusado de crianças com as quais tinham uma relação de convivência. Um deles foi detido no canteiro de obras de um prédio da Gleba Palhano (zona sul), onde trabalhava.


Já a mulher foi presa por, supostamente, torturar uma criança enquanto trabalhava de babá. Ela teria sido denunciada pela família da vítima.


A polícia evitou passar mais detalhes dos casos por conta de os processos correrem sob sigilo judicial. O Nucria informou, apenas, que os 14 crimes não possuem relação entre si, e, também, não integram as investigações do mega esquema de exploração sexual de adolescentes descoberto em Londrina no início deste ano.

Os homens detidos na última quinta-feira foram encaminhados para a unidade um da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL1), onde permanecem em uma cela especial, separados dos demais presos. Já a mulher foi levada para o 3.º Distrito Policial.


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