Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Nesta sexta

Morador que cortou corda de trabalhador em prédio morre em prisão de Piraquara

Catarina Scortecci - Folhapress
05 abr 2024 às 19:52

Compartilhar notícia

- Reprodução/Google Maps
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Curitiba - Preso em março após cortar uma das cordas de sustentação de um trabalhador que limpava a parte externa de um prédio em Curitiba, Raul Ferreira Pelegrin, 41, morreu na madrugada desta sexta-feira (5) horas após ser internado em um hospital da região metropolitana da capital. A Polícia Penal do Paraná diz que a causa da morte foi pneumonia.

Leia mais:

Imagem de destaque
Feriado Proclamação da República

PRF inicia operação de prevenção a infrações de trânsito no 'feriadão''

Imagem de destaque
Barbárie

Pai é morto a tiros enquanto segurava filho no colo dentro de casa em Rolândia

Imagem de destaque
Cheiro forte vindo do local

Homem é encontrado morto dentro de residência em Cambira

Imagem de destaque
Violência doméstica

Homem é preso acusado de ameaçar a esposa com martelo e faca em Londrina


Publicidade

Em nota, a Polícia Penal afirma que ele foi internado nesta quinta-feira (4) apresentando dificuldades respiratórias. Por volta de 1h30 desta sexta, a unidade penal "foi informada que ele morreu no hospital após passar por tratamento médico, tendo como causa pneumonia".


O órgão acrescenta que "iniciou diligências administrativas quanto ao caso". Ele estava preso na Casa de Custódia de Piraquara.

Publicidade


Os advogados responsáveis pela defesa de Pelegrin declararam indignação e cobram apuração.
Em pedidos de soltura negados pelo Judiciário, a defesa sustentou que Pelegrin era dependente químico e precisava ser internado para tratamento.


Além disso, o advogado Adriano Bretas disse à reportagem que esteve com Pelegrin na quinta e que ele "apresentava sinais visíveis de que estava mal e nem conseguia falar". "Eu avisei as autoridades, deixei isso registrado no processo. Foi uma desgraça anunciada", disse ele.

Publicidade


Depois do contato com Pelegrin, a defesa informou no pedido de liberdade provisória ao Juízo da Vara do Tribunal do Júri que o preso estava "em risco iminente de morte e precisava ser transferido urgentemente para uma clínica particular", com custos arcados pelos familiares. O Ministério Público opinou pela rejeição do pedido.


"No entanto, hoje, o pedido da defesa para que o caso fosse corretamente tratado não com prisão, mas, sim como um caso de doença que necessita de tratamento, perdeu seu efeito. Raul veio a falecer. Uma pessoa que era acusada de um crime tentado, teve na falta de sensibilidade a sua sentença de morte", continua a nota.

Publicidade


Pelegrin foi alvo de uma denúncia criminal do Ministério Público sob acusação de tentativa de homicídio, com duas qualificadoras: uso de meio insidioso e de recurso que dificultou a defesa da vítima.


Ele foi acusado de cortar uma das cordas de sustentação de um trabalhador que limpava a parte externa do prédio onde mora, em 14 de março. Uma manobra de segurança feita pelo profissional impediu sua queda.

Publicidade


O prédio tem 27 andares e está localizado na avenida Silva Jardim, no Água Verde, um dos bairros centrais da cidade. No momento do corte, o trabalhador estava no sexto andar do prédio. Pelegrin era o morador da cobertura.


Pelegrin foi preso em flagrante. Depois, sua prisão foi convertida em preventiva (sem data definida para liberação). Na audiência de custódia, ele permaneceu em silêncio no interrogatório.

Publicidade


No boletim de ocorrência, outros funcionários que limpavam o prédio relataram que Pelegrin havia ameaçado cortar a corda de todos se eles não se retirassem do local.


Quando chegou ao local, a Polícia Militar teve dificuldade para entrar na cobertura -uma mulher que se apresentou como funcionária do morador não permitiu a entrada, alegando que Pelegrin não estava no apartamento.


A polícia depois comprovou que o homem estava em um dos quartos e, na sacada da cobertura, encontrou a faca que ele utilizou para o corte da corda.


Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a vítima explicou que trabalhava com duas cordas, "uma que corre e outra de apoio, chamada de trava queda", e que, quando sentiu que a corda principal afrouxou, fez a manobra de segurança, descendo de rapel pela corda fixa.


(Atualizada às 20h13)


Imagem
'Senti que a minha vida estava por um fio', diz homem que teve corda cortada em prédio de Curitiba
O trabalhador que limpava a fachada de um edifício em Curitiba disse que sentiu que ia morrer após ter a corda cortada por um morador da cobertura no último dia 14.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo