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Indenização de R$ 50 mil

Ministério Público denuncia homem que agrediu mulher trans em Jacarezinho

Bruno Souza - Redação Bonde
29 jul 2025 às 17:30

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O MPPR (Ministério Público do Paraná) ofereceu, na última quinta-feira (24), denúncia criminal contra um homem investigado pelos crimes de estupro, tentativa de feminicídio e furto qualificado cometidos no dia 14 de julho contra Thainá Bitencourt, uma jovem trans de 23 anos moradora de Jacarezinho (Norte Pioneiro).


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Conforme o Portal Bonde noticiou, a vítima aceitou carona oferecida pelo denunciado, que estava em um carro na companhia de outros dois homens, ainda não identificados, na saída de uma festa tradicional que ocorria no município. Durante o percurso, os agressores tentaram violentar sexualmente Thainá, que resistiu e conseguiu sair do veículo em movimento. Em seguida, os três começaram a agredir a vítima com pedras e pedaços de madeiras.


Considerando a situação de vulnerabilidade da vítima, a Promotoria de Justiça requereu que ela seja ouvida no curso do processo por meio de depoimento especial. Além da condenação do denunciado, a 1ª Promotoria de Justiça também pediu o pagamento de R$ 50 mil reais à vítima para reparação dos danos causados.

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"O MPPR requereu que o processo tramite com prioridade e sob segredo de justiça para proteger a vítima. Foi solicitado uma indenização por danos morais no valor mínimo de R$ 50 mil. O caso deverá ir para o Tribunal do Júri", disse o promotor Bruno Fernandes Ferreira.


Relembre o caso

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Thainá Bitencourt foi brutalmente agredida e estuprada por volta das 5h30 da manhã de 14 de julho, nas proximidades da estrada da Vila Rosa, enquanto retornava da Fetexas, evento tradicional do município.

Em entrevista ao Portal Bonde alguns dias depois, ela contou que tudo começou após recusar a carona de um motorista que oferecia um transporte alternativo, conhecido como "Uber de 10" - em referência ao valor pago pela viagem. 

"Havia uma fileira de vans, mas uma perua [veículo de carga] insistiu em me levar, e eu recusei, porque ia na van da frente. Então, segui na van e desci na praça central da cidade, porque para chegar no sítio da minha mãe é um pouquinho mais longe. Essa mesma perua que me abordou lá em cima me abordou novamente. Acho que me seguiram. Eles me fizeram a mesma proposta, e eu aceitei", disse à reportagem.

Prestes a chegar ao sítio de sua mãe, percebeu movimentações suspeitas que a fizeram pedir para sair do veículo. A emboscada foi concluída ainda na estrada. Os agressores abordaram a vítima novamente e exigiram a bolsa e o celular dela. Com a recusa, um deles a atingiu por trás na cabeça com uma pedra, enquanto os demais passaram a agredi-la violentamente com pedaços de madeira. Um dos homens a enforcou, enquanto o outro desferiu repetidos golpes pelo corpo. Em seguida, a arrastaram para uma valeta às margens da estrada.

Mesmo com ferimentos graves, ela conseguiu se deslocar até as proximidades da casa da mãe, sendo encontrada no caminho por seu padrasto, que a levou ao hospital.

Na época, a delegada Carolinne Fernandes, da Delegacia da Mulher de Jacarezinho, afirmou à reportagem que o caso seria tratado como tentativa de feminicídio e estupro.

*Com assessoria de imprensa do MPPR

Leia mais sobre o caso na reportagema abaixo:

Imagem
'Vivi um pesadelo', diz mulher trans agredida e estuprada em Jacarezinho
O ataque ocorreu por volta das 5h30 da manhã, nas proximidades da estrada da Vila Rosa, enquanto a vítima retornava da Fetexas, evento tradicional do município.
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