A DH (Delegacia de Homicídios) da Polícia Civil de Maringá (Noroeste) realizou nesta segunda-feira (20) a reconstituição da morte da adolescente Jeniffer Tavares, 16 anos. A garota desapareceu no último dia 5, e o corpo dela foi encontrado no dia 7, em um loteamento ainda não inaugurado na zona norte da cidade.
Segundo o delegado Diego Almeida, titular da DH, a reconstituição se estendeu das 9h até às 13h30, de acordo com o depoimento do acusado do crime, um homem de 29 anos, que está preso temporariamente. Os policiais foram até o motel onde a vítima e o suspeito teriam passado, conversaram com as camareiras e funcionários. "Todo o trajeto da versão dele foi registrado em fotografias pela criminalística", explicou o delegado. "O laudo aponta que Jeniffer sofreu violência sexual, e o corpo tinha sinais de asfixia e traumatismo craniano".
Na versão do acusado, ainda de acordo com o delegado, ele não bateu nem asfixiou a jovem, e eles tiveram relação sexual consensual. Além disso, o detido alega que os dois consumiram muita droga, e Jeniffer teria sofrido um princípio de overdose, então, o rapaz a deixou no matagal para não ‘sobrar’ pra ele.
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"Ele está preso por 30 dias, e quando concluirmos o inquérito, vamos representar para converter a prisão temporária em preventiva", disse Almeida.