A Justiça de Rolândia começa a ouvir nesta quarta-feira (22), a partir de 13h30, as primeiras testemunhas do atropelamento que matou Vanessa do Prado Alves Machado, 33 anos. O acidente aconteceu no início de março em Arapongas e foi causado pelo motorista Rodrigo Santos Batistoni, que está preso. A vítima saía de uma igreja católica com o namorado, Daniel Machado, e um amigo. Os dois serão os primeiros a depor.
"Hoje é um dia ainda mais triste onde teremos que rememorar o fatídico 'acidente' que ceifou a vida da nossa Vanessa. É um momento muito difícil, mas esperamos que a justiça seja feita. A única coisa que desejamos é isto: Justiça. Um crime desses onde a pessoa assume o risco de matar alguém subindo numa via em velocidade excessiva e na contramão, visivelmente alcoolizado e fazendo 'gracinhas' ao volante, tem que receber uma punição exemplar para que a sociedade não tenha mais vítimas como a Vanessa, uma filha, irmã, mãe de três crianças e minha namorada. Ele ceifou todos nós proporcionalmente. Que Deus nos ajude", relatou Machado.
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O advogado de Batistoni, Fernando Ivorlei Moreira, não quis se manifestar. Ele não informou se alguma testemunha de defesa deve prestar depoimento na audiência desta quarta. O rapaz dirigia na contramão e fugiu sem prestar ajuda. Vanessa foi encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital João de Freitas, em Arapongas, e morreu três dias depois.
O condutor foi detido na casa da irmã pela Guarda Municipal. Durante interrogatório, ele afirmou que "não tinha a intenção de matar ninguém". Os advogados que representam os filhos de Vanessa entraram na Justiça para que Batistoni pague mais de R$ 1 milhão de indenização.