Polícia

Jovem que atropelou mulher diz que não adulterou veículo

11 jun 2019 às 11:24

O motorista Rodrigo Santos Batistoni, 19 anos, que atropelou e matou no começo de março a dona de casa Vanessa do Prado, 33, em Arapongas, foi interrogado nesta segunda-feira (10) pela juíza Raphaella Benetti da Cunha Rios. A oitiva durou meia hora. O rapaz está preso preventivamente na cadeia da cidade. Ele foi detido pela Guarda Municipal na casa de um irmão, onde teria se escondido. Os agentes receberam uma denúncia anônima e prenderam o acusado depois que ele teria tentado fugir após a chegada da equipe.

Veja mais detalhes do interrogatório de Rodrigo Batistoni aqui

Batistoni, que responde por homicídio doloso, fraude processual e omissão de socorro por não ter prestado auxílio à vítima depois do acidente, começou dizendo que o carro envolvido no atropelamento é seu e que possui CNH (Carteira Nacional de Habilitação). "Saí do meu serviço perto das 22h e fui encontrar minha namorada. Voltamos pro mercado, pagamos as compras e fomos embora. Depois, uns amigos foram em um posto comprar gelo para as bebidas. Era sábado de carnaval. Eu fiquei com ela no carro e saímos pra dar uma volta. Estávamos indo pra casa dela", disse.

Ele descreveu os minutos que antecederam o atropelamento. Vanessa, o namorado e mais um amigo saíam de um evento em uma igreja católica quando ela foi atingida pelo veículo, que entrou na contramão. "Fui pegar a minha carteira que estava no meu pé quando senti a colisão". A juíza questiona: "Por que o senhor fez isso justamente no momento em que estava dirigindo?". Rodrigo Batistoni responde: "Na hora que troquei de marcha, senti o documento no chão e abaixei para pegá-lo. Não vi por onde ela andava na hora, se na rua ou calçada".


Continue lendo