Três integrantes de uma organização criminosa, denunciados pelo MP (Ministério Público) na Operação Praia Brava, foram condenados à prisão pela Justiça. A organização praticava crimes de lavagem de bens e valores oriundos de atividades ilícitas, entre elas, o tráfico de entorpecentes.
Foram aplicadas aos condenados penas que variam de quatro anos a 31 anos e 3 meses de prisão, além da perda de um veículo e mais 13 imóveis.
A sentença é da 2ª Vara Criminal de Londrina e responde à denúncia oferecida pelo núcleo local do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). As investigações decorrem de atuação ministerial, em conjunto com a PM (Polícia Militar), voltada ao enfrentamento a facções criminosas instaladas no estado, especialmente em presídios.
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O esquema investigado, que estaria em curso ao menos desde 2018, seria coordenado por um integrante da organização criminosa que manteria diversas conexões em estabelecimentos prisionais. Esse integrante já está preso em decorrência de outras condenações criminais.
As investigações apontam que o grupo contava com o auxílio de familiares para o recebimento e a movimentação dos valores obtidos com as atividades ilícitas, entre elas, o tráfico de entorpecentes, na região conhecida como “Bratac”, em Londrina.
Com os valores obtidos, os investigados teriam acumulado patrimônio relevante, que incluía veículos, imóveis e diversos bens de consumo, usufruído pelo grupo sem qualquer lastro financeiro ou fontes de renda lícitas que justificassem os investimentos.
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