Um dos homens mortos em uma troca de tiros na manhã desta terça-feira (5), no Jardim Panissa, na zona oeste de Londrina, seria o responsável por atirar contra o empresário londrinense Rafael Francisco Martins, há seis anos, em frente ao condomínio Alphaville. Apesar da coincidência, não há indício de ligação entre os dois ocorridos.
A situação desta terça resultou na morte de um rapaz de 24 anos de idade e outro, de 32 anos. Segundo o apurado no local pela Polícia Militar, o mais velho estaria no trailer de lanches onde se desenrolou o tiroteio. Um Corolla de cor escura chegou, um dos ocupantes desceu e disparou contra ele, que conseguiu revidar. Ainda não foi possível levantar com precisão como se deu a dinâmica.
O motorista fugiu do local, onde a PM encontrou 20 estojos de munições calibre 9mm e seis projéteis do mesmo calibre. Ele, entretanto, conseguiu levar a arma. A vítima mais velha tinha antecedentes criminais por violência doméstica, tráfico e falsificação de documentos.
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No caso do homem mais jovem, embora constem outros registros, estaria envolvido na morte do empresário ocorrida em setembro de 2018. Entretanto, como, na época do ocorrido, ele tinha menos de 18 anos, respondeu por ato infracional, o que não fica registrado após o processo de ressocialização do adolescente.
Recorde o caso
Rafael Francisco Martins era proprietário de um estabelecimento de entregas rápidas. Ele e a mulher foram abordados, quando chegavam em casa, por três pessoas em um Palio. Um disparo atingiu a cabeça do empresário, que morreu no local. Dois suspeitos foram presos em flagrante no dia seguinte - a mulher de Martins anotou a placa do veículo utilizado, pelo qual os policiais chegaram a eles.
O proprietário do carro, entretanto, negou a participação e disse que o emprestou para os participantes do crime, mas sem saber qual seria a utilização.
Outro participante foi detido na rodoviária de Apucarana, dias depois, tentando tomar um ônibus com um ferimento no rosto. O projétil que atingiu Martins também perfurou a mandíbula do suspeito, mas ele preferiu não procurar ajuda médica para evitar a prisão. Durante o julgamento, ele testemunhou a favor do proprietário do Palio.
O terceiro ocupante do carro, menor de idade à época, só se entregou à Justiça em fevereiro de 2019. Entretanto, pela data do ocorrido ser anterior à maioridade, ele foi acusado de ato infracional equiparado ao latrocínio.