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Roubo de R$ 2 milhões

Gerente de banco ajudou quadrilha que explodia caixas eletrônicos no Paraná

Guilherme Batista - Redação Bonde
25 set 2015 às 12:17
16 pessoas foram presas pela PF na manhã desta sexta-feira - Divulgação/PRF
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O gerente de um banco de Piên, na região metropolitana de Curitiba, teria ajudado uma quadrilha a roubar a agência onde ele trabalhava em julho deste ano. Ele e mais de 15 pessoas, integrantes de uma organização criminosa especializada na explosão de caixas eletrônicos em todo o estado, foram presos pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (25), durante a Operação Dunamis. O nome da iniciativa significa dinamite em grego. "Ele revelou a quantia de dinheiro que estava dentro do cofre, abriu a porta do banco para os criminosos e desativou o alarme do setor do cofre da agência para que a quadrilha fizesse o roubo", contou o delegado da PF, Rodrigo Morais da Silva, em entrevista coletiva.

Ainda conforme Silva, a quadrilha conseguiu roubar pelo menos R$ 2 milhões das agências bancárias e estabelecimentos atacados.

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Ele confirmou que a quadrilha era especializada na prática de roubo e furto a caixas eletrônicos de instituições bancárias de todo o estado do Paraná através do uso de explosivos. A única ação executada pelo grupo sem o uso de dinamites aconteceu, justamente, na agência bancária de Piên. "Com o acesso liberado e a ajuda do gerente, a organização teve a tranquilidade necessária para arrombar o cofre da agência e fugir sem nenhum risco", destacou o delegado, acrescentando que os criminosos ficaram cerca de três horas dentro do banco.

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Dunamis


A operação mobilizou cerca de 140 policiais federais, 26 policiais rodoviários federais e também contou com o apoio de duas aeronaves da PRF, cães farejadores e do Grupo de Bombas e Explosivos (GBE) da PF. Os policiais atuaram no cumprimento de 17 Mandados de Prisão Preventiva, 30 Mandados de Busca e Apreensão, 7 Mandados de Condução Coercitiva. Dezesseis pessoas foram presas e uma segue foragida. O homem, que usava um tornozeleira eletrônica, arrebentou o equipamento durante a operação e segue desaparecido.

As investigações que acompanharam o grupo desde o ano passado mostram que as ações ocorreram em Curitiba, Londrina, Matinhos e Piên, mas os suspeitos também podem ter participado de diversos assaltos semelhantes em outras localidades. Os ataques realizados pela organização, sediada em São José dos Pinhais, incluem explosões a caixas eletrônicos instalados em agências bancárias, hospitais, supermercados e em uma universidade. Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa armada, roubo qualificado, furto qualificado, receptação e lavagem de dinheiro. (com informações da assessoria de imprensa da Polícia Federal)


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