A Polícia Civil de Goiás prendeu na sexta-feira (17) o fisiculturista Igor Porto Galvão por suspeita de tentativa de feminicídio contra a companheira. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, a cerca de 149 km de Goiânia.
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A investigação contra Galvão começou no dia 10 de maio, quando ele levou a companheira ao hospital alegando que ela havia sofrido uma queda. Profissionais do hospital viram contradições na versão e contataram a polícia, que prendeu o nutricionista no dia 17.
A vítima está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em estado gravíssimo.
Procurado pela reportagem, o advogado Thiago Marçal, que representa o fisiculturista, afirmou que não existia motivo para a prisão preventiva e que seu cliente estava à disposição da polícia para esclarecer os fatos.
"Em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação. Pelo contrário, a polícia esteve em sua residência fora de horário a fim de fazer perícia e ele autorizou, perícia essa que teve como resultado inconclusivo."
A Polícia Civil de Goiás disse que a vítima deu entrada no hospital com múltiplas lesões, como traumatismo craniano em três partes diferentes do crânio, oito costelas quebradas, clavícula fraturada e escoriações nas coxas, boca e olhos.
Os funcionários do hospital desconfiaram que as lesões da mulher eram incompatíveis com uma queda, como teria afirmado Galvão. Por isso, eles procuraram a Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Aparecida de Goiânia.
A polícia afirma que Galvão, que também atua como nutricionista e educador físico, já respondeu por vários processos envolvendo violência doméstica, tanto com a ex-namorada, quanto com a atual companheira. Uma medida protetiva chegou a ser determinada, mas foi arquivada.