Nesta sexta-feira (11), a PCPR (Polícia Civil do Paraná) resgatou mais de 5 mil aves e outros animais que estavam em situação de maus-tratos, em Arapongas (região metropolitana de Londrina). A ação ocorreu após uma denúncia anônima sobre o comércio ilegal de aves silvestres no local.
Por conta da situação, a equipe solicitou apoio da Guarda Civil Municipal Ambiental, Polícia Militar Ambiental e de uma veterinária de Londrina, especializada em animais exóticos e silvestres.
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Em vistoria, foi verificado que as aves estavam mantidas em condições inadequadas. Gaiolas sujas, ração mofada e com larvas, excesso de aves na mesma gaiola, falta de iluminação natural e acúmulo de fezes e urina foram constatados.
De acordo com o delegado da PCPR Anderson Seiji Kudo, algumas aves apresentavam sinais de desnutrição, ferimentos, cegueira e fraturas. Também foram encontrados animais mortos no local.
Cerca de 500 aves em situação mais crítica foram resgatadas e encaminhadas a um centro veterinário para tratamento. Além das aves, aproximadamente 35 coelhos e 30 porquinhos-da-índia também foram recolhidos. “Esses animais estavam alojados em estruturas com acúmulo de resíduos orgânicos e apresentavam sinais de doenças, como sarna e cegueira”, explica.
Dois homens, de 27 e 51 anos, foram identificados como os responsáveis pelos animais. Um deles informou aos policiais que é criador a 20 anos e que vende os animais para todo o Brasil.
Eles foram encaminhados à delegacia da PCPR, onde assinaram um TCIP (Termo Circunstanciado por Infração Penal) pelo crime de maus-tratos aos animais. Além disso, a GCM também aplicou uma multa em desfavor dos suspeitos.
DENÚNCIAS
Em casos de maus-tratos, o cidadão pode registrar um boletim de ocorrência online no site da PCPR. Nestas situações, é necessário que o crime esteja ocorrendo ou tenha ocorrido a prática de ato de abuso, maus-tratos, ferimentos propositais de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
A população pode, ainda, denunciar o crime de forma anônima do Disque-Denúncia 181, via telefone ou site, ou telefone 197 da PCPR.
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