Polícia

Dupla que matou grávida e ateou fogo em corpo é presa

17 set 2013 às 11:11

Foram presos na segunda-feira (16), em Jandaia do Sul, os dois suspeitos de terem assassinado e ateado fogo em uma grávida de oito meses na região de Apucarana. Segundo informações da Polícia Civil, José Adriano Silva Neto, de 23 anos e Fabiano Lino, de 22 confessaram o crime.

José Adriano é casado e teve um caso com a vítima. Quando descobriu que Ana Paula Alves, de 17 anos, estava grávida ele tentou obrigar a jovem a abortar. "Ele chegou a ligar para a mãe da vítima pedindo para que ela fizesse o aborto", comentou o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, José Aparecido Jacovós.


Como a adolescente não fez o aborto, José Adriano juntamente com Fabiano, um conhecido, cometeu o assassinato. "Os dois pegaram a jovem em Jandaia do Sul na quarta-feira, onde ela morava com a avó e a levaram para o local do crime", explicou Jacovós. Depois de agredir e estrangular Ana Paula, os dois atearam fogo no corpo na tentativa de atrapalhar as investigações.


A avó da vítima chegou a registrar um boletim de ocorrência pelo desaparecimento da menor na quinta-feira. Quando as notícias de que um corpo de uma jovem grávida havia sido encontrado começaram a circular, a mãe da jovem, que estava em São Paulo, procurou a polícia. Segundo o delegado, ela foi até o IML e conseguiu reconhecer algumas características da filha apesar do corpo estar carbonizado.


Segundo o delegado, José Adriano se contradisse durante o depoimento e diante das acusações acabou confessando o homicídio e entregando o comparsa. Os dois tiveram a prisão temporária decretada. Ana Paula estava grávida de oito meses de um menino quando foi morta.


Ao Bonde, o agente do IML de Apucarana, Áureo Francisco Silva Filho, disse que o corpo da jovem só pode ser liberado depois que um exame de DNA comprovar a identidade da vítima. "A mulher que seria mãe da jovem recolheu o material genético que vai ser encaminhado para Curitiba para que o exame seja feito", explicou. Segundo o agente, não é possível determinar em quanto tempo o teste deve ficar pronto. Nenhuma outra família procurou o órgão para tentar identificar o corpo.

A polícia deve fazer também um exame pela arcada dentária da jovem para se certificar da identificação enquanto o DNA não fica pronto.


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