Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
'Caótico', diz delegado

Detento é morto por grupo de presos ao furtar chocolate em cadeia do Paraná

Auber Silva - Redação Bonde
03 mar 2016 às 15:23
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um detento de 23 anos foi agredido até a morte por um grupo de internos da Cadeia Pública de Paranavaí (Noroeste) no início da tarde desta quinta-feira (3). O ataque começou na hora do almoço, após João Paulo Gonçalves Lima furtar um chocolate de outro preso.

De acordo com o delegado-operacional da 8ª Subdivisão Policial (SDP), Carlos Henrique Rossato Gomes, cerca de 40 homens participaram das agressões. O corpo da vítima foi encontrado sem perfurações, mas com hematomas e contusões. Suspeita-se que a morte tenha sido provocada por alguma lesão na cabeça ou por asfixia. A causa oficial será apontada pelo laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Paranavaí.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar os envolvidos no homicídio do rapaz. Lima estava na cadeia desde maio de 2014, quando foi preso em flagrante por roubo a mão armada.

Leia mais:

Imagem de destaque
Perdeu o controle

Homem morre após perder controle de moto e colidir contra ônibus no noroeste do PR

Imagem de destaque
Ação Integrada

Operação com PM e Secretaria da Fazenda fiscaliza estabelecimentos nesta sexta em Londrina

Imagem de destaque
Estava com amiga

Mulher é agredida por grupo de pessoas enquanto andava na rua em Apucarana

Imagem de destaque
Nos Correios

Polícia Federal apreende R$ 1 mil em notas falsas com mulher em Londrina


O delegado Rossato lembra que a situação da carceragem está "caótica" desde dezembro do ano passado, quando metade da estrutura foi completamente destruída pelos presos durante uma rebelião. Atualmente, os cerca de 260 internos ocupam um espaço capaz de receber apenas 50. A área de triagem, que funcionava em um contêiner no pátio da delegacia, foi interditada pelo Ministério Público (MP) devido às condições que apresentava - em média, 30 presos se espremiam onde deveria haver no máximo 12.

"É um quadro de descaso, desde dezembro não foi feito nada para reparar os estragos e não houve qualquer transferência de presos para amenizar a situação", desabafa o policial.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade