A PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Paraná tem se destacado no combate ao contrabando de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos.
Em 2024, o Estado concentrou mais de 80% do volume total apreendido pela PRF no país, totalizando mais de 525 mil unidades interceptadas. O número representa um aumento superior a 250% em relação ao ano anterior.
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No dia 23 de julho do ano passado, a PRF no Paraná fez a maior apreensão de cigarros eletrônicos do ano no País, com 129 mil unidades apreendidas em Vitorino. Em maio, ja havia feito a apreensão de 100 mil unidades em Santa Terezinha de Itaipu, até então, a maior do Brasil.
O possível crescimento da demanda pelo produto no Brasil tem impulsionado a entrada ilegal de grandes carregamentos, transportados em veículos de grande porte para burlar a fiscalização e evitar o pagamento de tributos.
A comercialização, importação e distribuição dos cigarros eletrônicos são proibidas no País, tornando sua circulação um crime de contrabando.
Além disso, esses dispositivos representam sérios riscos à saúde, pois contêm elevadas concentrações de nicotina e aditivos químicos, sem qualquer controle sanitário.
Pesquisas conduzidas por universidades americanas apontam que uma única recarga desses cigarros eletrônicos pode conter a mesma quantidade de nicotina que 30 cigarros convencionais.
Muitos dos dispositivos apreendidos apresentam cargas ainda maiores, ampliando o potencial de dependência química e os danos à saúde dos usuários.
Especialistas alertam que os sabores atrativos e a rápida absorção da nicotina podem aumentar a iniciação e a continuidade do consumo, especialmente entre os jovens.

