A PCPR (Polícia Civil do Paraná) está à procura de um suspeito de 23 anos de manter a mulher e o filho em cárcere privado, sob vigilância de câmeras de segurança 24 horas por dia, em Itaperuçu (Região Metropolitana de Curitiba). Ele foi detido na sexta-feira (14), após pedido de socorro feito pela mulher por e-mail, mas, foi solto no fim de semana, após audiência de custódia.
O pedido de prisão preventiva foi feito pelo MP (Ministério Público) de Rio Branco do Sul na segunda-feira (17), devido à periculosidade e à necessidade de garantir a segurança da vítima, e concedido pela Justiça. Ele não foi encontrado no cumprimento do mandado de prisão e é considerado foragido.
A PCPR divulgou a foto do suspeito nesta quarta-feira (18).
Leia mais:
Governo do estado promoverá 'pente fino' para apurar fraudes no Nota Paraná
Saúde amplia acesso a medicamento para pacientes com doença falciforme
Adolescente é apreendido em Andirá por ato infracional análogo a tentativa de homicídio
Prefeitura de Cambé anuncia a instalação de novos radares, que serão ativados na segunda
Histórico
Na sexta-feira, a mulher, também de 23 anos, foi pela Polícia Militar em sua residência, localizada na zona rural do município, após ela conseguir enviar um e-mail com pedido de socorro para a Casa da Mulher Brasileira, unidade de atendimento a vítimas de violência doméstica.
A suspeitas é que ela e o filho, de quatro anos, estavam sob vigilância constante por câmeras e impedidos de sair pelo suspeito, que também teria cometido ameaças, violência psicológica e possíveis agressões físicas contra a mulher.
Ela já havia pedido socorro dias antes, deixando um bilhete com pedido de ajuda em um posto de combustíveis. Entretanto, não conseguiu ajuda.
O investigado foi preso em flagrante no mesmo dia do resgate pelos crimes de sequestro, cárcere privado, dano emocional e ameaça, todos no contexto da violência doméstica e familiar contra a mulher
Porém, acabou sendo solto após a audiência de custódia mediante cumprimento de medidas cautelares, incluindo a proibição de aproximação da mulher e do filho.
A Promotoria também acompanha as investigações para oferecer uma eventual denúncia e assegurar que a mulher receba o devido acompanhamento psicológico pela rede local de proteção.
(Com assessoria de imprensa do MPPR)
