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Dinheiro só viria depois

Polícia Civil conclui que ex-mulher prometeu R$ 100 mil para matar o marido em Curitiba

Redação Bonde com assessoria de imprensa
05 mar 2025 às 11:02

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Fábio Dias/EPR
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A PCPR (Polícia Civil do Paraná) concluiu que a morte de Ezequiel da Costa, de 52 anos, em Curitiba, no fim de 2024, foi encomendado pela ex-mulher, de 44. Ela teria prometido R$ 100 mil para um comparsa a fim de obter ajuda para o crime, mas o valor só seria pago após a venda do imóvel do casal.


Costa foi morto a tiros na manhã de 22 de dezembro passado, no momento em que chegava em casa, no bairro Boqueirão. Os suspeitos aguardavam dentro do imóvel. Eles deixaram uma motocicleta estacionada a uma quadra de distância e seguido a pé até a residência.

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Ezequiel e a ex-companheira eram separados há quase dois anos e tinham um histórico de conflitos pela posse da casa. Em 2023, ele foi obrigado a deixar o local por decisão judicial, momento em que a mulher levou um namorado para morar com ela. Posteriormente, ela se mudou e Ezequiel retornou ao imóvel, intensificando as desavenças.

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Segundo o delegado Ivo Viana, relatos obtidos durante a investigação demonstraram que a suspeita teria ameaçado matar o ex-marido em mais de uma ocasião. “O crime foi meticulosamente planejado e a motivação seria a disputa pela residência. Os suspeitos premeditaram cada etapa da ação, desde a espera dentro do imóvel até a tentativa de ocultar o envolvimento com o homicídio”, disse.

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A PCPR reuniu elementos que vincularam os dois investigados ao crime, obtendo do Judiciário o mandado de prisão. Durante as apurações, a equipe policial verificou que os suspeitos chegaram a residir juntos no fim de 2024 em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, sem manter relação afetiva.


O homem, que é dono da motocicleta usada no homicídio, teria aceitado participar do crime mediante a promessa do valor em dinheiro, mas o pagamento estaria condicionado à venda da casa.


Ambos os suspeitos foram presos temporariamente no dia 14 de fevereiro e tiveram as prisões convertidas em preventiva. Ao fim do inquérito, eles foram indiciados por homicídio. O MP (Ministério Público) já ofereceu denúncia ao Judiciário.

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