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Região Metropolitana de Londrina

Vândalos destroem presépio feito por moradores do Jardim Tupi, em Cambé

Vítor Ogawa - Grupo Folha
23 dez 2021 às 16:38

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- Vítor Ogawa/Grupo Folha
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Um presépio montado por familiares e amigos no Jardim Tupi, em Cambé, foi destruído por ação de vândalos na noite de quarta-feira (22), perto da meia-noite. A representação do nascimento de Jesus Cristo foi montada pela servidora aposentada Dilma Rodrigues Alves da Silva, 62, pela sua cunhada Maria Benedita Isidoro, 69, e mais alguns parentes e amigos. 


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O presépio foi tema de reportagem da Folha de Londrina e chamou a atenção pela simplicidade com que representou este momento tão importante para a crença dos cristãos. Entretanto, não foi a primeira vez que o local foi vandalizado. Durante a montagem do presépio, que levou cerca de dois meses e meio para ser concluído, o espaço já havia sido atacado.  

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Nas redes sociais, a filha de Dilma, a assistente administrativa Emiliana Alves, 36, publicou um vídeo retratando a destruição do cenário. Ela ressaltou que o intuito da publicação foi só “para avisar que o presépio não está mais lá, já que algumas pessoas ainda pudessem querer visitá-lo”, ressaltando que não haveria tempo hábil para refazê-lo para a noite de Natal.


“As pessoas que fizeram isso tiveram a intenção de fazê-lo, pois foi durante a noite, usaram força para quebrar os carneirinhos que eram feitos de pedra. Desconhecemos quem são, e quais as motivações, e obviamente ficamos tristes”, ressaltou. Segundo Emiliana, sua mãe chorou de novo com mais essa destruição. “Sentimos muito, mas para estas pessoas desejamos apenas luz.”

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“Dá um sentimento de revolta. O objetivo não é ficar com raiva nessa época. O presépio cumpriu o seu papel e homenageou quem queria homenagear, mas dá uma desanimada. Mas, conhecendo a minha mãe, ela vai continuar a revitalizar a praça”, destacou. Ao ver tudo destruído, Dilma logo recolheu o material que ficou espalhado pelo espaço. “Para fazer a limpeza, ela colocou tudo em uma sacola pela manhã [desta quinta-feira, 23]. Foi rápido”, ressaltou Emiliana.


Dos materiais que ficaram preservados, restaram algumas casas de papelão que representavam uma vila, o estábulo de bambu e madeira, que teve apenas o telhado de palha danificado, o caminho de pedras e um anjo. 


LEIA MAIS: Destruição de imagens sacras não é novidade na região de Londrina

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