O TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) negou o pedido de habeas corpus do ginecologista Felipe Sá, 40, que está preso desde 15 de junho suspeito de abusar sexualmente de pacientes em Maringá (Noroeste). As investigações do caso começaram no início do ano, quando três mulheres denunciaram o profissional à polícia.
Na decisão, a desembargadora Maria José de Toledo Marcondes Teixeira, da 5ª Câmara Criminal, sustenta que a prisão temporária “faz-se impositiva diante da imprescindibilidade da medida para as investigações do inquérito policial”.
“[...] Pois conforme pontuado pelo magistrado a quo a medida é indispensável para possibilitar a localização de fontes de provas e garantir a continuidade das investigações, haja vista que presentes relevantes elementos indiciários da existência de outras vítimas e receios de prestarem declarações em desfavor do investigado”, acrescenta a desembargadora.
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O delegado Dimitri Tostes, que é responsável pelo caso, disse à FOLHA nesta quinta-feira (6) que já foram ouvidas 34 vítimas desde o início do inquérito. Agora, a PCPR (Polícia Civil do Paraná) está na fase final das oitivas e deve avaliar se solicitará a prorrogação da prisão temporária. “Creio que sim, porque tem algumas coisas para serem feitas, ainda, e o prazo [de 30 dias] está vencendo.”
Tostes destaca que o ginecologista deve ser ouvido pela polícia em 15 ou 20 vinte dias, após a conclusão das diligências. A Polícia Civil também aguarda a perícia dos objetos apreendidos no consultório médico - computador, pen drive e celular.
ENTENDA O CASO NA MATÉRIA COMPLETA DA FOLHA DE LONDRINA: