Famílias com entes enterrados no cemitério São Lucas, em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina), estão contabilizando os prejuízos em razão das chuvas. Um temporal no final da tarde da última sexta-feira (15) deixou um rastro de destruição no lugar, principalmente perto da “ala nova”, que foi uma das últimas a serem construídas.
Os fortes ventos derrubaram placas de mármore e granito com a identificação e dados das pessoas sepultadas, se partindo e danificando os próprios jazigos, em razão do peso das estruturas. Fragmentos de pedras também estão espalhados ao lado dos túmulos e até pelos corredores. Duas árvores grande caíram, no entanto, não atingiram as sepulturas.
“O tempo fechou de repente. Vi um ‘canudo’ branco, como se fosse um redemoinho, passando por uma faixa de 30 a 40 metros, quebrando as lápides. Fizemos um levantamento preliminar que indica de 40 a 50 túmulos com algum dano”, relatou Marcelo André Aguilera, diretor do cemitério municipal.
Leia mais:
Paraná deve receber nova remessa com 96.600 doses de vacina contra a Covid-19
Gato-do-mato é resgatado próximo a uma empresa em Cambé
Refúgio Biológico da Itaipu registra nascimento de cervo-do-pantanal
Homem é preso com mais de 28kg de maconha que seria entregue em Londrina
O município divulgou a intercorrência nas redes sociais e tem entrado em contato com as aqueles que têm o número de telefone atualizado junto ao sistema. O problema acontece há poucas semanas do Dia de Finados, em dois de novembro. As pessoas podem realizar melhorias até 28 de outubro.
“Foi um desastre natural, algo que não tem como prever e muito rápido. Infelizmente, muitos não vão conseguir repor até o Finados, no entanto, dá tempo de dar uma ajeitada”, destacou.
Morador da cidade, o aposentado José Antônio foi até o cemitério São Lucas neste início de semana para conferir se os jazigos dos parentes também foram atingidos. Ele ficou sabendo do transtorno por meio das redes sociais. “Tenho pais, filhos, primos e tios enterrados aqui. Ainda bem que não aconteceu nada onde estão. Agora estou mais tranquilo. Nunca tinha visto tanto estrago”, afirmou.
CONTINUE LENDO NA FOLHA.