A 12ª Vara Criminal de Curitiba condenou a 44 anos e 3 meses de prisão em regime fechado o técnico de enfermagem denunciado pelo MPPR (Ministério Público do Paraná) por abusar sexualmente de pacientes em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Curitiba e registrar os crimes em vídeo.
Ele também foi denunciado por fazer imagens de conteúdo pornográfico em um hospital de referência para atendimento pediátrico, também na capital. O denunciado vive com HIV – situação da qual tinha conhecimento antes de praticar os abusos sexuais.
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A sentença foi proferida na última sexta-feira (15). O homem, que já estava detido preventivamente, seguirá preso para iniciar o cumprimento da sentença.
Segundo a denúncia, amparada em inquérito policial, os abusos foram cometidos entre novembro de 2023 e outubro de 2024 contra seis vítimas - uma delas já falecida. Uma das vítimas tinha apenas quatro anos de idade. Nesse caso, o crime apurado foi de produção de conteúdo pornográfico. Em todas as situações citadas nos autos, as vítimas estavam sedadas.
Além desses abusos, o MPPR aponta como vítima um ex-companheiro do acusado, para quem ele transmitiu HIV ao manter relação sexual deliberadamente sem o uso de preservativo – a vítima não sabia dessa condição de saúde do denunciado. As investigações sobre o caso tiveram início justamente após o companheiro do investigado encontrar imagens dos abusos no celular dele.
O técnico de enfermagem foi denunciado por estupro de vulnerável, registro e compartilhamento não autorizado de intimidade sexual, produção de conteúdo pornográfico envolvendo criança, armazenamento de conteúdo pornográfico infantil e lesão corporal de natureza grave pela transmissão de doença incurável (HIV).
Como agravante de aumento de pena a denúncia incluiu o fato dos crimes terem sido cometidos em função do cargo que o denunciado ocupava – de profissional responsável pelos setores onde os abusos aconteceram – e das vítimas serem pessoas hospitalizadas, em situação de desgraça particular.
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