Depois de realizar um protesto na praça de pedágio situada na BR-369, entre Rolândia e Arapongas, o movimento Tarifa Zero deve dar os próximos passos no âmbito legislativo. A ideia é realizar pequenas manifestações nas Câmaras das duas cidades. Nesta segunda-feira (19), foi a vez de Arapongas. Na semana que vem, está marcado o mesmo ato para Rolândia, onde a sessão começa às 18h.
O trabalho de convencimento dos vereadores, pelo menos em Arapongas, parece ter dado certo. Dois requerimentos de Fernando Henrique Oliveira (PSDB) pedindo a intervenção do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram aprovados. O objetivo é sensibilizar para que as autoridades ingressem com uma ação civil pública contra a Viapar, concessionária que administra o pedágio.
"Não somos contra a empresa. Acho que temos que trabalhar todos unidos para ver se realmente conseguimos a isenção. Não adianta a gente querer forçar uma situação que acaba não acontecendo. Esse problema (com a Viapar) poderia ter sido resolvido há muito tempo", disse o presidente da Câmara de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos (PSC).
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A empresa já informou que não se manifestará até que uma primeira reunião com organizadores do movimento seja marcada. Enquanto isso, o Tarifa Zero finaliza a defesa contra a decisão conquistada pela Viapar na 3ª Vara Federal de Londrina, que impedia o protesto feito no dia 10 de junho. O documento ainda não foi protocolado.
Segundo levantamento do grupo, cada motorista paga R$ 8,20 para passar pelo pedágio. Entre ida e volta, o custo sobe para R$ 16,40. Antes, os moradores de Rolândia e Arapongas usavam a Estrada do Ceboleiro como desvio, mas a Viapar impediu o acesso construindo um muro de aproximadamente 4km.