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Trabalhou como servente

Terceirizada consegue responsabilizar prefeitura de Irati por débitos trabalhistas

Redação Bonde com TRT-PR
21 jul 2025 às 16:23

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Prefeitura de Irati
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A prefeitura de Irati (Sudoeste) foi responsabilizada pelos débitos trabalhistas de uma empresa terceirizada que prestava serviços de limpeza ao ente público. A 5ª Turma de desembargadores do TRT-PR (Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região) decidiu que é necessário que a parte autora demonstre que a conduta do ente público contribuiu para o descumprimento das obrigações trabalhistas.


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A trabalhadora comprovou que a prefeitura foi omissa e, portanto, negligente, não atuando na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa contratada. A relatoria do acórdão é do desembargador Arion Mazurkevic. Cabe recurso da decisão.


A empregada trabalhou para o município de Irati como servente, por meio de uma empresa terceirizada. O contrato de trabalho perdurou de outubro de 2021 a dezembro de 2023. Ao longo do período, a empresa não quitou a totalidade das verbas trabalhistas.  Na ação trabalhista, houve o pedido de inclusão do município como responsável subsidiário. O juízo de primeiro grau indeferiu o pedido, entendendo que não ficou comprovado que a prefeitura se omitiu na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa terceirizada.

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A autora recorreu da decisão, demonstrando que o município detectou diversas irregularidades no cumprimento de obrigações trabalhistas, mas apenas limitou-se a promover notificações à empresa. Aliás, em um dos documentos apresentados, foi informada a ausência de comprovantes referentes ao pagamento de férias, gratificação natalina, salários, contribuições previdenciárias e recolhimentos do FGTS - que teriam começado já no final do ano de 2022, sem que qualquer medida eficaz tenha sido adotada pela Administração Pública.


Em grau de recurso ordinário, a 5ª Turma acolheu o pedido. O Colegiado destacou que, uma vez que a autora demonstrou que o ente público ficou inerte quanto à fiscalização das obrigações trabalhistas da empresa terceirizada - incumbência prevista no Tema 1.118 do STF -, recaíram sobre a Administração Pública diversas obrigações (Lei nº 14.133/2021): "4) Nos contratos de terceirização, a Administração Pública deverá: (i) exigir da contratada a comprovação de capital social integralizado compatível com o número de empregados, na forma do art. 4º-B da Lei nº 6.019/1974; e (ii) adotar medidas para assegurar o cumprimento das obrigações trabalhistas pela contratada, na forma do art. 121, § 3º, da Lei nº 14.133/2021, tais como condicionar o pagamento à comprovação de quitação das obrigações trabalhistas do mês anterior".


No caso, ficou comprovado que a prefeitura de Irati não fiscalizava minimamente o cumprimento das obrigações trabalhistas, pois não tomou qualquer medida para coibir o descumprimento de obrigações trabalhistas e contratualmente pactuadas, salientou a 5ª Turma, ao reconhecer a responsabilidade subsidiária do município pelas verbas deferidas à trabalhadora.

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