Neste sábado (17), Dia Internacional da Reciclagem, o Samae (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Ibiporã (região metropolitana de Londrina), no Paraná, realiza uma ação de educação ambiental na Praça Pio XII. A iniciativa ocorre das 9h às 13h, com coleta de lixo eletrônico, recebimento de doação de tampinhas e lacres para a ONG VIVER e visitação ao ônibus da autarquia.
O evento faz parte de um cronograma da campanha Descomplicando o Lixo, que está em ação neste mês de maio para reforçar as informações sobre coleta seletiva na região. Lixos eletrônicos, como: televisores, computadores, fones de ouvido, ventiladores, entre outros, são bem-vindos e serão doados a ONG E-Eletro, de Londrina, que faz o descarte correto dos resíduos.
Já a ONG VIVER reverte as tampinhas e lacres em assistência à família de crianças e adolescentes com câncer, do Hospital do Câncer de Londrina. Além das doações, a ação tem relevância ambiental, colaborando com o aproveitamento dos materiais.
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Neste quesito, a região Sul lidera no ranking de macrorregiões que mais recuperam materiais recicláveis no Brasil, com uma taxa de 4,98% de recuperação com relação a quantidade total de RDO (Resíduos Sólidos Domiciliares) e RPU (Resíduos Sólidos Públicos) coletados. O Paraná é o terceiro estado do país com o maior índice, uma taxa de 4,64%, ficando atrás apenas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
As informações são de acordo com o último diagnóstico temático de manejo de resíduos sólidos urbanos, divulgado pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, no final de 2023. O documento define que a “recuperação de materiais recicláveis” é baseada em um conjunto de procedimentos referentes à segregação da massa de materiais recicláveis por tipo de material, como: papel, metal, plástico, vidro e outros. Estes são destinados à recuperação por meio da reutilização ou reciclagem.
Segundo a diretora administrativa e financeira do SAMAE de Ibiporã, "a recuperação de materiais recicláveis é fundamental porque permite que resíduos que seriam descartados em aterros sejam inseridos na cadeia produtiva. Isso reduz a extração de recursos naturais, diminui a poluição e contribui diretamente para a preservação do meio ambiente. Além disso, tem um impacto econômico importante: gera empregos na coleta seletiva, nas cooperativas e na indústria da reciclagem, além de reduzir custos com disposição final de resíduos. Ao recuperar esses materiais, promovemos a economia circular, onde os recursos são reutilizados continuamente, criando valor econômico e ambiental ao mesmo tempo, e o Paraná é destaque nisto”.
Viabilizar a recuperação de resíduos recicláveis é um ponto de atenção no cenário ambiental brasileiro. De acordo com a especialista, é necessário um sistema bem estruturado, que inicia na coleta seletiva eficiente. “A coleta porta a porta e a intensificação da educação ambiental são formas de incentivar a separação correta do lixo por parte dos moradores, o que permite que os resíduos recicláveis não sejam contaminados após a coleta e possam ser reutilizados e transformados em outros materiais”.
Um exemplo de contaminação no momento da separação de resíduos é com as garrafas PET, consideradas recicláveis, mas quando descartadas com líquidos dentro como o óleo, não podem ser reutilizadas. Jornais e revistas também podem ser reciclados, mas quando em contato com café, suco ou resíduos oleosos não podem mais ser aproveitados.(Com assessoria de imprensa)
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