O Paraná deve publicar em breve uma normativa de biossegurança básica para suínos de raças crioulas. Esta será uma das primeiras normas do tipo no Brasil e envolve, principalmente, a raça de porco moura que vem ganhando destaque na produção de carne.
“A norma está tramitando nas áreas internas da divisão e a previsão é que ela seja publicada até o fim deste mês ou início do próximo. A intenção é blindar o sistema. É um conjunto de ferramentas que visa evitar a entrada ou a saída de doenças de um sistema”, explicou João Humberto Teotonio de Castro, chefe da Divisão de Sanidade dos Suínos da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná).
O sistema de criação do porco moura é diferente das produções industriais. O porco é criado solto na propriedade e se alimenta de frutas e plantas encontradas na área. De acordo com Castro, a norma terá níveis de exigência de acordo com a quantidade de animais produzidos. Quanto maior o plantel, maiores serão as exigências.
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Algumas exigências, adiantadas pelo chefe da divisão, serão estabelecer áreas limpas e sujas na propriedade. No caso de criações em piquetes, não poderá haver contato entre os piquetes. “A norma, por exemplo, vai exigir que o produtor troque de calçado e avental, ao mudar de ambiente para, assim termos uma barreira sanitária”, afirmou o chefe.
O produtor terá que investir em adequações das estruturas e dos procedimentos. “Quanto maior biossegurança tem um sistema, menor gasto o produtor terá com mortalidade e custos com produtos veterinários”, argumentou Castro.
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