A Polícia Civil de Arapongas (50 km de Londrina), há cerca de duas semanas, implantou um novo modelo de contato com a população. Através do WhatsApp, os investigadores lotados na 22ª Subdivisão Policial recebem denúncias, reclamações e registros de furtos e roubos que diariamente ocorrem no município. Apesar de recente, a ideia, encabeçada pelo delegado-chefe da unidade, Marcos Fernando da Silva Fontes, já trouxe resultados. Duas pessoas foram presas pelo não pagamento de pensões alimentícias.
O número disponibilizado pela Polícia Civil é o (43) 99601-8699. O serviço funciona 24 horas e é utilizado em vários lugares, inclusive institucionalmente. As mensagens podem ser escritas ou enviadas através de fotos, vídeos e áudios. Após o recebimento, a veracidade das denúncias é checada. Com a confirmação, os casos são repassados ao Grupo de Diligências Especiais (GDE). Trata-se de um grupo especializado que é submetido ao delegado-chefe de cada subdivisão e também ao Centro de Operações Especiais (COPE), geralmente atuando em ocorrências de maior gravidade
Mesmo com a nova ferramenta, a Polícia Civil orienta para que a população não dispense o registro de boletins de ocorrência, que continuam sendo a principal fonte de registro criminal. Há também o 197, onde os denunciantes, assim como o WhatsApp, não são identificados. Além disso, investigadores, policiais militares, guardas municipais, agentes do Serviço de Operações Especiais (SOE) e bombeiros passaram por um treinaento difereciado nesta terça-feira (25).
Os profissionais foram capacitados com técnicas de artes marciais. O conteúdo foi ministrado por um sensei de Londrina. No decorrer dos próximos meses, a promessa é de que a 22ª SDP irá convidar outros representantes das forças de segurança de Arapongas para que façam parte do projeto educacional. Inicialmente, a intenção foi aproximar os agentes do esporte. Na sequência, serão ensinadas táticas de reação em abordagens e confrontos com gangues.