A paranaense Bárbara Domingos, 24, ficou em 10º lugar na final do individual geral da ginástica rítmica na Olimpíada de Paris 2024. É o melhor resultado da história de uma ginasta brasileira na competição - depois de Babi conquistar a vaga inédita e figurar entre as melhores do mundo na modalidade.
Natural de Curitiba, bolsista do programa GOP (Geração Olímpica e Paralímpica), ela treina no ginásio da Sees (scretaria de Estado do Esporte), no bairro Capão da Imbuia, na capital paranaense. Ela começou no esporte aos 5 anos, na ginástica artística, e tem como modelo Daiane dos Santos. Devido ao perfil, no entanto, logo mudou para a rítmica, sob os cuidados da técnica Márcia Naves, que a acompanha há 18 anos.
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Na classificação para a final em Paris, Babi conquistou a somatória de 129.750 nos quatro aparelhos (bola, arco, maças e fita), e o oitavo lugar. Somente as dez melhores entre 24 atletas, passaram para a segunda etapa. Antes dela, o melhor resultado brasileiro havia sido o 23º lugar de Natália Gaudio, na Rio-2016.
Na fase final, Babi foi a primeira a se apresentar e começou pela prova do arco, com nota de 29.600. Na bola, fez 33.200. Nas maças, conquistou 31.200 - melhorando a nota da classificação, que foi de 30.200. Por fim, nas fitas, recebeu 29.100, somando 123.100 nos quatro aparelhos.
A vaga em uma final individual da ginástica rítmica em Jogos Olímpicos não é o único ineditismo na carreira dela. Ba bi foi a primeira a disputar uma final de mundial; a primeira a ganhar uma medalha no circuito internacional; e a primeira a ser campeã dos Jogos Pan-Americanos. Às vésperas de Paris, em julho, conquistou o bronze na etapa da Copa do Mundo da Romênia, na prova de fitas.
Em junho deste ano, Babi conquistou o bi no Pan-Americano de Ginástica Rítmica, com 130.150 pontos no somatório das quatro provas (arco, bola, maças e fita). Além do individual geral, faturou o ouro no conjunto, com as colegas Maria Alexandre e Geovanna Santos; ouro no arco; e duas pratas, nas maças e na fita.
Todas essas conquistas vieram após uma lesão no quadril, em 2021, seguida de uma cirurgia que a deixou afastada do esporte por seis meses, somente em tratamento de fisioterapia.
Logo no início da manhã, o conjunto brasileiro de ginástica rítmica, composto por Deborah Medrado, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pircio (apoiada pelo GOP), Sofia Madeira e Victória Borges, se apresentou, mas devido a uma lesão de Victória, o grupo não conseguiu se classificar para a final, deixando a competição em 9º lugar. Apenas os oito melhores iriam..