Primeiro, um longo período de estiagem e agora, muita chuva. Há pelos menos três anos, os paranaenses se veem às voltas com as adversidades climáticas.
Para quem trabalha na produção agropecuária, as situações extremas, que alternam períodos de enorme escassez com períodos de excesso de água, resultam em prejuízos milionários. Mas a população em geral também sente os efeitos desse desequilíbrio. Exemplos recentes são as ocorrências de cheias no Norte Pioneiro.
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No final de fevereiro, Jacarezinho sofreu com inundações que deixaram mais de uma dezena de famílias desabrigadas e destruíram pontes.
No domingo (5), a forte chuva fez vítimas em Bandeirantes, onde cerca de dois mil moradores das áreas urbana e rural foram surpreendidos na madrugada por trombas d’água que fizeram transbordar dois córregos que cortam a cidade, neste domingo (12), os alagamentos se repetiram em algumas áreas.
Às prefeituras, resta contabilizar os prejuízos e levantar os recursos para reparar os estragos.
Na quinta-feira (9), o prefeito de Bandeirantes, Jaelson Matta (PODE), declarou situação de emergência, confirmada pelo governo do Estado por meio de um decreto assinado pelo governador em exercício, Darci Piana. O município também tentará o reconhecimento da situação junto ao governo federal.
Com esses reconhecimentos, a prefeitura poderá requisitar recursos para a recomposição das perdas. O prejuízo material foi calculado, mas o valor ainda não foi divulgado.
Nos próximos dias, Matta deverá viajar a Curitiba e a Brasília para tratar da liberação de recursos, segundo informou a Defesa Civil do município.
Das cerca de duas mil pessoas atingidas pela cheia do último domingo, cerca de 200 ainda não concluíram a limpeza nem recompuseram os bens materiais e, por isso, não puderam voltar para suas casas. Elas se encontram alojadas em casas de parentes.
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