O Ministério Público do Paraná e a Receita Estadual deflagraram nesta terça-feira (18) a Operação Óxido, na qual investiga empresários que teriam criado empresas de fachada com o objetivo de dificultar a cobrança de impostos. De acordo com os investigadores, cerca de R$ 37,6 milhões em impostos teriam deixados de ser pagos.
Cinco mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em residências, empresas e em um escritório de contabilidade localizados nas cidades de Curitiba, Pinhais e Campo Largo e em três endereços da cidade de São Paulo e região metropolitana.
Entre os ilícitos apurados estão os de sonegação fiscal, falsidade documental e lavagem de dinheiro. Uma pessoa foi detida durante as operações, mas por ter em casa munição irregular.
Leia mais:
Paraná deve receber nova remessa com 96.600 doses de vacina contra a Covid-19
Gato-do-mato é resgatado próximo a uma empresa em Cambé
Refúgio Biológico da Itaipu registra nascimento de cervo-do-pantanal
Homem é preso com mais de 28kg de maconha que seria entregue em Londrina
De acordo com o MP, estão sendo investigados empresários que teriam criado "empresas de fachada" cujos débitos tributários o Estado não consegue cobrar, por estarem sendo substituídas constantemente por outras empresas criadas com o mesmo objetivo: dificultar a cobrança dos impostos.
"Os empresários, porém, continuam suas atividades comerciais em empresas que funcionam regularmente, sem gerar débitos tributários, que são lançados nas empresas de fachada", informou por meio de nota o MP do Paraná. Segundo os investigadores, as empresas atuam no ramo de metais e recicláveis.