O MP-PR denunciou, na quinta-feira (5), 15 pessoas suspeitas de envolvimento na operação Necrópole, deflagrada em outubro do ano passado pelo Núcleo de Combate à Corrupção da Polícia Civil. O esquema criminoso comercializava ilicitamente direitos sobre terrenos no cemitério São Lucas, em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina).
As vítimas já identificadas pagavam a partir de R$ 1 mil pelos espaços. Em um caso, uma mulher chegou a repassar para os investigados R$ 22 mil, para a aquisição de um jazigo destinado ao sepultamento do tio.
Inicialmente, a mulher transferiu R$ 10,6 mil para o filho do proprietário de uma funerária da cidade, que segundo o MP-PR (Ministério Público do Paraná), sabia do esquema. Foi o pai dele que ofereceu a venda do túmulo e iniciou a negociação. Após o primeiro repasse, a mulher ainda pagou mais quatro boletos. O montante seria a "quitação” para compra do terreno.
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A FOLHA teve acesso à denúncia. Entre os denunciados estão três servidores municipais de carreira. O ex-coordenador administrativo da Divisão de Cemitério é um dos funcionários públicos e foi apontado como o líder da organização criminosa. Os outros dois são coveiros.
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